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Conheça 5 Mitos sobre Contraste em Exames de Imagem

Frequentemente questionado por alguns pacientes, entenda e confira alguns mitos sobre contraste em exames de imagem

 

Os exames de imagem, desde já, são primordiais para a medicina moderna, permitindo que médicos visualizem com precisão o interior do corpo e identifiquem alterações antes mesmo do aparecimento dos sintomas. Graças à tecnologia, eles fornecem diagnósticos cada vez mais rápidos, detalhados e seguros, tornando-se fundamentais na prevenção e no acompanhamento de diversas doenças.

Por vezes, a qualidade das imagens obtidas se potencializa com o uso de técnicas complementares, bem como o contraste, que ajuda os especialistas a distinguir melhor estruturas e tecidos internos. Apesar de sua importância, o tema ainda é cercado por dúvidas e desinformações. Vamos entender melhor?

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O Que é e Por Que o Contraste é Importante na Medicina?

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O contraste, em síntese, é uma substância utilizada em diversos exames de imagem, como Ressonância Magnética (RM) e Tomografia Computadorizada (TC), para melhorar a visualização de órgãos, vasos sanguíneos e tecidos. Em outras palavras, ele funciona como um “realçador” que ajuda o médico a identificar alterações sutis que poderiam passar despercebidas em imagens comuns.

Na prática, o contraste atua modificando temporariamente a forma como certas estruturas aparecem nas imagens, criando uma diferença visual entre tecidos normais e anormais. Essa distinção é crucial em casos que envolvem tumores, inflamações, infecções, lesões vasculares e doenças neurológicas, por exemplo.

Da mesma forma, o uso do contraste representa um avanço significativo na medicina diagnóstica. Ele amplia o potencial dos equipamentos modernos e apoia os especialistas na tomada de decisões clínicas mais precisas, principalmente em diagnósticos complexos. Por ser amplamente testado e seguro, quando administrado de forma adequada, o contraste é primordial para a detecção precoce e monitoramento da saúde.

Quais São os Tipos e Suas Indicações

Cada um possui propriedades químicas e comportamentos diferentes dentro do corpo, permitindo que determinadas estruturas sejam melhor visualizadas. Assim, a escolha do tipo de contraste é feita pelo médico radiologista, considerando o histórico do paciente, a área do corpo e a tecnologia de imagem.

  • Contraste iodado: É administrado por via intravenosa e ajuda a destacar vasos sanguíneos, órgãos e possíveis alterações anatômicas, principalmente em Tomografias. Elimina-se rapidamente pelos rins, sendo seguro para a maioria dos pacientes.

  • Contraste à base de gadolínio: Comum em Ressonâncias, o gadolínio oferece imagens de alta definição, especialmente de tecidos moles, bem como cérebro, fígado e articulações. Utiliza-se para identificar inflamações, tumores e alterações neurológicas.

  • Contraste baritado: Indica-se para exames do trato gastrointestinal, como esôfago, estômago e intestinos, o contraste à base de bário é administrado por via oral ou retal. Ele reveste as paredes internas do sistema digestivo, permitindo detectar úlceras, refluxo e obstruções.

  • Contrastes orais ou entéricos neutros: Esses, por sua vez, se usa em exames abdominais quando o objetivo é visualizar melhor os órgãos sem interferir na aparência natural das estruturas. São geralmente compostos por soluções diluídas e de fácil absorção.

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Apesar de o uso de contraste em exames de imagem ser uma prática segura e essencial para diagnósticos precisos, ainda existem muitos mitos e interpretações equivocadas sobre o tema. A seguir, portanto, desvendamos os principais mitos sobre o contraste e mostramos por que ele é, na verdade, um grande aliado da medicina moderna:

1 – “O contraste faz mal à saúde”

O contraste não é prejudicial para a maioria das pessoas. Ele é cuidadosamente dosado e administrado por profissionais especializados, seguindo protocolos de segurança rigorosos. Em casos raros, podem ocorrer reações leves, como calor ou gosto metálico na boca — efeitos passageiros e sem gravidade. Sobretudo, antes do exame, o paciente sempre passa por uma triagem para assegurar que o uso do contraste seja seguro.

2 – “Uso de contraste em pessoas com problema cardíaco é perigoso”

Ter uma doença cardíaca não é, por si só, um fator de risco para reações adversas ao contraste. O que importa é o estado geral do paciente e a função dos rins, responsáveis por eliminar a substância do organismo. Desse modo, pessoas com histórico cardíaco podem realizar exames com contraste sem maiores preocupações, desde que estejam acompanhadas por uma equipe médica preparada.

3 – “O contraste é radioativo”

Esse é um dos enganos mais comuns. O contraste não contém radiação. Ele apenas melhora a visualização das estruturas internas do corpo. A radiação, quando presente, vem do equipamento — como no caso da tomografia — e não do contraste em si. Em exames como a Ressonância, por exemplo, não há nenhuma exposição à radiação, mesmo com o uso de contraste.

4 – “Pessoas com diabetes não podem fazer exames com contraste”

Pacientes diabéticos podem sim realizar exames com contraste, porém, precisam de uma avaliação prévia. O cuidado principal é com o uso de certos medicamentos — como a metformina — que podem interferir na eliminação do contraste pelos rins. O médico pode orientar a pausa temporária da medicação, garantindo total segurança para o exame.

5 – “Todo exame precisa de contraste”

Nem todos os exames exigem contraste. O uso depende do que o médico deseja investigar. Eventualmente, as imagens sem contraste já são suficientes para identificar alterações. Solicita-se o contraste apenas quando há necessidade de detalhar melhor órgãos, vasos ou tecidos específicos — tornando o diagnóstico mais claro e confiável.

Recorrência de Uso por Especialidade

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Similarmente, o uso do contraste é indicado por diferentes especialidades médicas, principalmente quando há necessidade de visualizar detalhes anatômicos com maior precisão ou identificar alterações sutis que podem passar despercebidas em exames convencionais. Dentre elas, estão:

  • Radiologia e Diagnóstico por Imagem: São os médicos que mais utilizam o contraste em sua rotina. Eles o aplicam em exames como Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Angiografia, para destacar vasos, tecidos e órgãos.

  • Cardiologia: Para analisar o fluxo sanguíneo e identificar obstruções nas artérias coronárias, especialmente em exames como angiotomografia ou ressonância cardíaca. Ajuda a detectar doenças isquêmicas e a planejar intervenções de forma segura.

  • Neurologia: Os neurologistas solicitam exames com contraste para mapear lesões cerebrais, tumores, inflamações e doenças vasculares. Ele destaca áreas com alterações no fluxo sanguíneo ou na barreira hematoencefálica, facilitando diagnósticos precoces.

  • Urologia: Essa especialidade, por fim, solicita exames contrastados para avaliar rins, bexiga e vias urinárias. Isso, então, permite observar o funcionamento renal e identificar cálculos, infecções ou anomalias anatômicas.

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Em conclusão, desmistificar os mitos sobre contraste em exames de imagem é vital para promover mais confiança e segurança nos pacientes. A informação correta é primordial na hora de cuidar da saúde, pois ajuda a evitar receios desnecessários e garante que o diagnóstico seja feito de forma precisa e segura.

Na SPX, fornecemos atendimento médico completo, com consultas em mais de 15 especialidades na unidade de Santana de Parnaíba. Igualmente, dispomos de exames de imagem com ou sem contraste nessa e nas outras unidades em Taubaté, Joinville e Belo Horizonte.

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