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Quais as Causas da Esclerodermia? Conheça a Doença

Compreenda quais as causas da esclerodermia, bem como as formas de tratamento e prevenção dessa doença autoimune

 

A esclerodermia, em primeiro lugar, é uma doença autoimune rara que provoca uma série de sintomas na pele e em órgãos internos. Dessa forma, devido à sua raridade, pode ser difícil encontrar informações confiáveis sobre tratamento, prognóstico e sintomas.

Sobretudo, a doença pode se manifestar de maneira diferente em cada paciente, afetando desde a pele com espessamento e rigidez até órgãos vitais como os pulmões e o coração. Dada a complexidade e a gravidade potencial dessa condição, a conscientização é importante para garantir um diagnóstico precoce e um manejo adequado da doença.

O Que é e Quais as Causas da Esclerodermia?

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A esclerodermia, então, é uma doença autoimune que causa o endurecimento e o espessamento da pele e, em casos mais graves, pode afetar órgãos internos como pulmões, coração, rins e trato gastrointestinal. A condição resulta de uma superprodução e acúmulo de colágeno nos tecidos, levando a uma série de complicações variáveis de paciente para paciente.

A seguir, conheça as principais causas da esclerodermia:

  • Fatores Genéticos: A predisposição genética, a princípio, pode influenciar o desenvolvimento da condição. Embora não seja diretamente hereditária, certas mutações genéticas podem aumentar o risco.

  • Fatores Ambientais: Exposição a certos produtos químicos, bem como solventes e sílica, pode desencadear a doença em pessoas geneticamente predispostas.

  • Sistema Imunológico: Como doença autoimune, a esclerodermia ocorre quando o sistema imunológico ataca os tecidos do corpo, levando à inflamação e ao acúmulo de colágeno.

  • Hormônios: A doença é mais comum em mulheres, sugerindo que os hormônios femininos podem desempenhar um papel no seu desenvolvimento.

  • Infecções: Infecções virais ou bacterianas podem desencadear a resposta autoimune que leva à esclerodermia em indivíduos suscetíveis.

Os Diferentes Tipos da Doença

A esclerodermia se divide em dois tipos principais: a esclerodermia sistêmica e a esclerodermia localizada. Cada uma apresenta características e impactos diferentes no organismo:

Esclerodermia Sistêmica

De antemão, esta afeta não apenas a pele, mas também órgãos internos como pulmões, coração, rins e trato gastrointestinal. Logo, esse tipo pode ser subdividido em dois grupos:

  • Esclerose Sistêmica Cutânea Limitada: Caracteriza-se pelo endurecimento da pele que ocorre principalmente nas extremidades, como mãos, braços e rosto. Pode causar problemas circulatórios e esofágicos.

  • Esclerose Sistêmica Cutânea Difusa: Afeta uma área maior do corpo, incluindo tronco e extremidades. Está associada a um risco maior de complicações graves nos órgãos internos.

Esclerodermia Localizada

A esclerodermia localizada é restrita à pele e aos tecidos subjacentes, não afetando órgãos internos. Existem dois subtipos principais:

  • Morfeia: Caracterizada por manchas de pele espessas e rígidas que podem variar de tamanho e localização. Geralmente, estas manchas não causam danos internos.

  • Esclerodermia Linear: Manifesta-se como linhas de pele endurecida, normalmente em um braço ou perna. Em crianças, pode afetar o crescimento dos ossos e músculos na área afetada.

Decifrando os Sintomas Associados à Esclerodermia

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Analogamente, os sintomas dessa condição podem ser igualmente divididos em dois tipos: dermatológicos, que afetam somente a pele, e sistêmicos, que ocorrem quando a doença envolve órgãos internos.

Sintomas Dermatológicos

Os sintomas dermatológicos da esclerodermia podem se manifestar em áreas restritas ou em todo o corpo. Entre eles estão:

  1. Endurecimento e espessamento de áreas da pele, variando em tamanho;
  2. Inchaço na região afetada;
  3. Alterações na sensibilidade da pele endurecida, incluindo sensações de picadas e formigamento;
  4. Aparição de pequenas manchas roxas, especialmente nas mãos e no rosto.


Além disso, pessoas com esclerodermia podem experienciar o “Fenômeno de Raynaud“, causado pela constrição dos vasos sanguíneos nos dedos das mãos e dos pés, geralmente em resposta ao frio. Assim, a pele dos dedos pode ficar branca, avermelhada e roxa, e a pessoa pode sentir dor e formigamento no local.

Sintomas Sistêmicos

Os sintomas sistêmicos da esclerodermia podem variar amplamente, dependendo dos órgãos afetados. Entre eles estão:

  1. Problemas digestivos, como azia, constipação intestinal, incontinência fecal e dor, por exemplo;
  2. Falta de ar;
  3. Dificuldade para realizar exercícios;
  4. Tontura;
  5. Hipertensão pulmonar, que é o aumento da pressão nas artérias dos pulmões;
  6. Inchaço nas pernas e pés;
  7. Arritmias cardíacas.
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Abordagem Integrada no Cuidado da Esclerodermia

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No tratamento da esclerodermia, por sua vez, vários especialistas médicos podem estar envolvidos para fornecer um cuidado abrangente, devido à natureza multifacetada da doença. Portanto, esses especialistas incluem:

  • Reumatologista: Geralmente, é o principal especialista no tratamento da esclerodermia, pois a doença é uma condição autoimune que afeta o tecido conjuntivo.

  • Dermatologista: Trata problemas de pele, bem como o endurecimento e espessamento característicos da esclerodermia.

  • Gastroenterologista: Lida com problemas digestivos e gastrointestinais que podem surgir, como refluxo gastroesofágico e dificuldade para engolir.

  • Pneumologista: Cuida dos problemas respiratórios, incluindo fibrose pulmonar e hipertensão pulmonar, que são comuns em pacientes com esclerodermia.

  • Cardiologista: Monitora e trata problemas cardíacos, como hipertensão e insuficiência cardíaca, que podem ocorrer devido à esclerodermia.

  • Nefrologista: Gerencia problemas renais que podem surgir, como crise renal esclerodérmica.

  • Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional: Ajudam a manter a mobilidade e funcionalidade das articulações e músculos, além de melhorar a qualidade de vida do paciente.


Como resultado, um tratamento multidisciplinar é muitas vezes necessário para abordar os diversos aspectos e complicações da esclerodermia.

Tratamentos Disponíveis

O tratamento da esclerodermia envolve uma abordagem multidisciplinar, onde medicamentos são vitais no controle da doença. Para regular o sistema imunológico hiperativo, são prescritos imunossupressores, que ajudam a reduzir a inflamação e a progressão da condição.

Da mesma forma, corticoides são utilizados para controlar a resposta imune e mitigar os sintomas dermatológicos. Além disso, cremes tópicos contendo corticoides podem ser aplicados diretamente nas áreas afetadas da pele para aliviar o endurecimento e o desconforto local.

Para tratar as lesões na pele e melhorar a circulação, fisioterapia e terapia ocupacional são essenciais. A primeira foca na preservação da mobilidade, com exercícios específicos para alongamento e fortalecimento muscular, enquanto a terapia ocupacional visa manter ou melhorar a funcionalidade diária e prevenir a atrofia muscular.

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Por fim, entender o que é e quais as causas da esclerodermia é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz. Compreender como essa doença autoimune pode afetar tanto a pele quanto os órgãos internos permite uma abordagem terapêutica coordenada e multidisciplinar, envolvendo diferentes especialistas médicos.

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