- 9 de setembro de 2025
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Estudo: Depressão Influencia Surgimento de Doenças Crônicas
Saiba mais informações da pesquisa que comprova que a depressão influencia surgimento de doenças crônicas ao longo da vida
Um estudo recente da Universidade de Edimburgo, na Escócia, revelou que adultos de meia-idade com histórico de depressão apresentam maior propensão ao desenvolvimento de doenças crônicas. A pesquisa, em suma, analisou detalhadamente a relação entre a saúde mental e o surgimento de múltiplas condições físicas, mostrando que o impacto da depressão vai além do psicológico.
Os pesquisadores, do mesmo modo, focaram nas multicomorbidades, que ocorrem quando uma pessoa apresenta duas ou mais doenças simultaneamente. Além disso, a análise indicou que o risco de desenvolver condições crônicas aumenta conforme a duração e a intensidade dos episódios depressivos.
De que Forma a Depressão Influencia Surgimento de Doenças Crônicas?

Acima de tudo, autores do estudo buscaram quantificar sua relação com 69 problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, respiratórias, diabetes, artrite e outras condições crônicas. Assim, a pesquisa analisou detalhadamente como a saúde mental pode interferir na evolução dessas doenças, evidenciando a importância de integrar cuidados físicos e emocionais.
Então, os pesquisadores avaliaram dados de mais de 172 mil participantes do Biobanco britânico, um amplo banco de dados de saúde, acompanhados por uma média de sete anos. Entre os participantes, aproximadamente 18% tinham diagnóstico de depressão no início do estudo, permitindo comparar a evolução da saúde entre quem apresentava ou não a condição.
Os resultados foram claros: no começo do acompanhamento, pessoas com depressão já apresentavam em média três doenças crônicas, enquanto os demais participantes tinham duas. Ao final do período de observação, portanto, aqueles com depressão tiveram risco duas vezes maior de desenvolver novas doenças crônicas.
O Que Explica essa Relação?
Uma das razões, sobretudo, é o impacto da saúde mental no cuidado diário com a própria saúde. Segundo Okuda, “é muito difícil que um paciente deprimido consiga cuidar bem de comorbidades clínicas, como hipertensão arterial, dislipidemia ou do diabetes”. Essa dificuldade pode comprometer todo o manejo de condições já existentes, aumentando o risco de complicações.
Indivíduos com depressão frequentemente enfrentam desafios para sustentar tratamentos de forma consistente. Muitos acabam não tomando a medicação corretamente, interrompendo o uso ou não buscando acompanhamento contínuo, o que pode eventualmente agravar o quadro clínico e dificultar o controle das doenças crônicas associadas.
Os sintomas próprios da depressão afetam igualmente a saúde física. Alterações no sono podem desregular o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, interferindo na produção de cortisol, hormônio do estresse. Já mudanças no apetite podem levar tanto à desnutrição quanto ao ganho de peso, prejudicando a qualidade da alimentação e aumentando o risco de doenças metabólicas.
Referência: Portal Veja.
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