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A Conexão entre Fungos no Cérebro e Sintomas de Alzheimer

Uma revista científica foi capaz de apontar a semelhança entre fungos no cérebro e sintomas de alzheimer após testes envolvendo roedores


A relação entre fungos no cérebro e sintomas de Alzheimer ganhou destaque com a publicação de uma descoberta intrigante na revista científica Cell Reports. Nesse estudo, pesquisadores exploraram a conexão entre fungos cerebrais e a formação de placas amiloides, que são semelhantes às encontradas em doenças neurodegenerativas, bem como o Alzheimer.

Para investigar essa associação, experimentos foram realizados em roedores, nos quais os cientistas injetaram fungos da espécie Candida albicans. Como resultado, vestígios desse fungo foram identificados em cérebros de pessoas que haviam desenvolvido Alzheimer e outros distúrbios de natureza similar, como a doença de Parkinson, por exemplo.

Fungos no Cérebro e Sintomas de Alzheimer: Qual a Relação?

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Conforme a realização dos testes, foi revelado que, uma vez estabelecida no cérebro, a espécie C. albicans demonstra a capacidade de acionar dois mecanismos neuroimunes distintos. O primeiro mecanismo tem como objetivo conter a propagação dos fungos, enquanto o segundo busca eliminar completamente a presença deles.

Assim, uma enzima chamada Saps se mostra fundamental tornando a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro, mais suscetível, permitindo a potencial entrada de células fúngicas prejudiciais. Similarmente, a Saps também atua na quebra de proteínas beta-amiloides, que, por sua vez, ativam as células especializadas, conhecidas como microglia, responsáveis pela limpeza do cérebro.

No entanto, apesar dos avanços e descobertas apresentados, os cientistas enfatizam a necessidade de estudos adicionais. Tais testes, realizado em roedores, representa apenas o início, e análises mais detalhadas envolvendo células humanas e outros modelos vivos são cruciais para fortalecer e confirmar essas descobertas.

Um Olhar Atento às Infecções Fúngicas

Ao longo da maior parte da história humana, as infecções fúngicas não representaram uma ameaça à saúde humana. Isso se deve ao fato de que a maioria dos fungos não pode prosperar na temperatura corporal humana de 37°C. No entanto, mudanças climáticas e outras pressões ambientais têm contribuído para o surgimento de espécies de fungos capazes de sobreviver a essa temperatura.

Embora nosso sistema imunológico tenha mecanismos para combater esses invasores, como a criação de ambientes ácidos localizados, a restrição de nutrientes e a liberação de agentes antimicrobianos, em situações de enfraquecimento do sistema imunológico, os fungos conseguem contornar as defesas do corpo e evitam serem detectados.

Além disso, alguns se adaptam para sobreviver em ambientes desafiadores, com poucos recursos nutricionais e oxigênio. É importante destacar que indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos estão em risco de desenvolver doenças fúngicas graves, algumas das quais podem ser fatais.


Referência: Portal Mundo Boa Forma.

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