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A Inovação para Impulsionar Função Cognitiva Contra o Alzheimer

Saiba como a estimulação elétrica não invasiva do cérebro pode impulsionar a função cognitiva contra o Alzheimer, segundo estudo

 

De antemão, os resultados de um estudo clínico recentemente publicado na revista General Psychiatry indicam que a estimulação elétrica não invasiva do cérebro em pacientes, realizada duas vezes ao dia, demonstrou impulsionar função cognitiva contra o Alzheimer.

A técnica, conhecida como Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC), em síntese, tem o potencial de estimular a plasticidade cerebral, facilitando a criação de novas conexões neurais e, assim, promovendo a “religação” cerebral.

A pesquisa, então, tinha como objetivo investigar se a ETCC poderia aprimorar a função cognitiva em indivíduos com Alzheimer e, em caso afirmativo, se esse aprimoramento estaria associado à recuperação da plasticidade cortical, a capacidade do cérebro de formar novas redes neurais.

Estudo Sobre Estímulo da Função Cognitiva Contra o Alzheimer

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A pesquisa envolveu aproximadamente 140 pacientes diagnosticados com Alzheimer leve a moderado, provenientes de quatro hospitais distintos. Esses participantes foram designados aleatoriamente para receber duas sessões diárias de ETCC ativa ou simulada, ao longo de cinco dias por semana, durante um período máximo de seis semanas.

Os resultados iniciais, ao término de duas semanas, não revelaram alterações significativas. No entanto, ao comparar com o grupo de controle, observou-se que 30 sessões diárias de 20 minutos de ETCC resultaram em uma melhora expressiva na função cognitiva dos indivíduos submetidos ao teste.

Resultados Apontados

Eventualmente, a capacidade de recordar palavras, lembrar instruções de testes e o reconhecimento de palavras foram aspectos notáveis afetados positivamente pela ETCC. Ademais, os resultados também destacaram melhorias no sistema cognitivo de pessoas com plasticidade cortical comprometida após um período de 6 semanas de aplicação.

No entanto, os pesquisadores ainda não têm clareza sobre como exatamente a ETCC exerce seus efeitos. De acordo com estudos anteriores, a tecnologia pode influenciar a atividade iônica, a liberação de neurotransmissores e a atividade elétrica em diversas regiões do cérebro.

Além disso, eles reconhecem diversas limitações em suas descobertas, incluindo o tamanho reduzido da amostra, a ausência de ressonância magnética ou eletroencefalografia para mapear mudanças na estrutura cerebral, e a falta de amostras de líquido cefalorraquidiano e sangue para monitorar alterações nos neurotransmissores.


Referência: CNN Brasil.

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