Indicador Pode Apontar Alzheimer Anos Antes do Diagnóstico
Veja o que um novo estudo revelou sobre a chance de um novo sinal conseguir indicar Alzheimer anos antes do diagnóstico
Em muitos casos, o diagnóstico de Alzheimer só ocorre quando a doença já está em estágio avançado. Entretanto, um estudo recente identificou um possível sinal precoce que pode indicar a presença do Alzheimer anos antes do diagnóstico. Em suma, se concluiu que a dificuldade em lembrar o caminho para um destino familiar pode ser um indicador inicial dessa condição.
Identificar o Alzheimer em seus estágios iniciais pode permitir que os afetados tomem decisões cruciais para seu futuro e avaliem opções de tratamento. Especialistas garantem que um exame de caminhada pode beneficiar “centenas de milhares” de pessoas, detectando a doença mais cedo e possibilitando intervenções terapêuticas precoces.
Como se Pode Prever Alzheimer Anos Antes do Diagnóstico?
Publicado na revista Current Biology, o estudo examinou as habilidades de orientação de 110 indivíduos de diversas faixas etárias, incluindo 14 diagnosticados com Alzheimer. Utilizando óculos de realidade virtual, cada participante foi guiado até um ponto específico e, em seguida, solicitado a retornar autonomamente.
Os resultados, então, revelaram que indivíduos com Alzheimer em estágio inicial consistentemente apresentaram um senso de direção inferior, independentemente da idade.
“Parece que, quando você pede para pessoas com Alzheimer virarem a um certo ponto, elas acham que viraram muito mais do que realmente viraram”, diz a autora do estudo, a Dr. Andrea Castegnaro, da University College London.
Futuro de Descobertas sobre o Alzheimer
Diretor associado de pesquisa e inovação na Sociedade de Alzheimer, Dr. Richard Oakley, ressalta: “Um em cada três pessoas nascidas hoje desenvolverá demência. Os sintomas iniciais acabam sendo sutis e difíceis de detectar. Mas os problemas com a navegação acabam considerados algumas das primeiras mudanças na doença de Alzheimer”.
O especialista também exalta a necessidade de mais pesquisas para aprimorar essa tecnologia, mas é promissor imaginar como esses avanços poderão beneficiar aqueles que enfrentam a demência no futuro.
Referência: Portal Catraca Livre.
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