Antibióticos

Antibióticos: Os 6 erros mais comuns que prejudicam o tratamento 

Os antibióticos ajudam em diversas doenças, porém existem hábitos que podem alterar sua eficácia

Quando temos uma dor de garganta, gripe ou resfriado, pensamos que ao tomar o antibiótico, mesmo sem prescrição médica, resolvemos o problema, o que pode se tornar um grande erro. 

clinico geral

Além disso, o uso desses medicamentos, sem a orientação médica, torna as bactérias mais resistentes e provocam complicações à saúde. De acordo com os dados da Anvisa ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no Brasil, cerca de 25% das infecções registradas são por micro-organismos multirresistentes (organismos imunes à ação dos antibióticos). Da mesma forma, a OMS, relata que, até 2050, tais bactérias, podem matar anualmente 10 milhões de pessoas no planeta. 

Os erros que cometemos 

Nesse sentido, tomar antibióticos sem prescrição não é o único equívoco cometido na ingestão desses remédios. Por isso, separamos abaixo outros erros que podem colocar sua saúde em risco. 

1. Não tratar no tempo determinado

O antibiótico é um medicamento que tem um tempo específico de vida em nosso  organismo. Dependendo da classe de antibiótico e seu tempo de vida, assim como a doença e condição do paciente, o remédio para dez, sete ou três dias. 

Muitas vezes, a prescrição do médico chega a ser por dez ou sete dias, mas o paciente, ao sentir uma melhora nas primeiras doses, interrompe o tratamento. Assim, imagina estar com a doença já curada, na verdade, apenas a carga microbiana que diminuiu no organismo, sem ser completamente exterminada. 

2. Não ingerir a dose recomendada

Ao prescrever um medicamento, ela é feita pensando nos seus princípios básicos: até que ponto os seus benefícios são superiores aos efeitos colaterais? Dessa forma, diminuir ou aumentar a dosagem acarreta em sérias consequências, indo do agravamento da doença até a intoxicação pelo excesso da medicação. 

A dose prescrita pelo especialista, leva em conta não só a doença, mas também o peso, idade e doenças relacionadas do paciente. Caso os sintomas piorarem, é necessário informar seu médico antes de tomar qualquer atitude. 

3. Tomar antibióticos fora do horário

Ao tomar o antibiótico, calcula-se o intervalo de acordo com a chamada meia-vida do remédio (tempo em que a concentração dele cai pela metade na corrente sanguínea). O horário adequa-se à rotina do paciente, ao seu trabalho e sono. Ao ingerir uma dose antes da hora é possível causar intoxicações ou simplesmente, nosso organismo não absorvê-la. 

Esquecer o remédio pode fazer o paciente sofrer com a volta dos sintomas. Caso a pessoa que esteja tomando o antibiótico atrase um período inteiro, a bactéria pode voltar a se multiplicar e criar resistência ao medicamento. 

4. Combinar medicamentos

É importante informar previamente ao médico os remédios que você já ingere antes que ele receite um medicamento. Frequentemente, existem diversas classes de medicamentos que interagem entre si. Nos antibióticos, podemos destacar a pílula anticoncepcional e os analgésicos. É uma interação que não é grave, porém existe e pode atrapalhar o tratamento. 

5. Interação com alimentos

A água é o líquido mais indicado para acompanhar a ingestão de antibióticos. Dessa forma, tomar a medicação com, por exemplo, sucos, leite, refrigerantes, chás ou café, podem comprometer sua eficácia. Além disso, cruzar a hora da medicação com refeições pode ser um problema também na forma como o organismo absorve o remédio.

6. Ingerir com álcool

Uma combinação também perigosa antibiótico e bebidas alcoólicas. Dessa forma, o álcool pode atrapalhar ou até potencializar os efeitos de um medicamento, em alguns casos, a substância pode ativar enzimas que podem transformar o remédio em um componente tóxico. 

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