Confira as informações mais recentes sobre as vacinas bivalentes usados na prevenção contra a COVID-19 

Como parte do esforço para aumentar a cobertura vacinal e proteger a população, as vacinas bivalentes estão sendo utilizadas como dose de reforço. Nesse contexto, é importante mencionar que a variante Ômicron é atualmente a mais prevalente em todo o mundo. No Brasil, a Anvisa aprovou para uso emergencial bivalente da Pfizer em novembro de 2022, para indivíduos com 12 anos ou mais. Agora, também está disponível para maiores de 18 anos.

As versões da vacina

Existem duas versões das vacinas bivalentes contra a COVID-19 da Pfizer: a BA1, que protege contra a variante original e a variante Ômicron BA1, e a BA4/BA5, que protege contra a cepa original e a variante Ômicron BA4/BA5.

A vacina Bivalente BA1 da Pfizer-BioNTech formulada com RNA mensageiro com nucleosídeo modificado, encapsulado em nanopartículas lipídicas, permite a expressão transitória do antígeno S do vírus SARS-CoV-2. O mRNA codifica a proteína S integral, com duas mutações pontuais na hélice central, que bloqueiam a proteína S em uma conformação pré-fusão antigenicamente preferida. O imunizante induz imunidade celular e produção de anticorpos neutralizantes contra o antígeno spike (S), contribuindo para a proteção contra a covid-19.

Por outro lado, a vacina Covid-19 Bivalente BA4/BA5 da Pfizer-BioNTech formulada com RNA mensageiro com nucleosídeo modificado, encapsulado em nanopartículas lipídicas, permite a expressão transitória do antígeno S do vírus SARS-CoV-2.

Dessa forma, cada dose da vacina contém 30 microgramas de RNA, sendo 15 microgramas da cepa original BNT162b2 e 15 microgramas da cepa Ômicron (BA.4 e BA.5). Ambas as vacinas são apresentadas em suspensão injetável, em frascos ampola com 2,25 mL, contendo 6 doses da vacina.

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