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Estudo: As Mudanças no Cérebro Resultantes da Perda Auditiva

Saiba mais sobre as mudanças no cérebro resultantes da perda auditiva! Estudo usa audição e RM cerebral para investigar as funções cognitivas

 

À primeira vista, mecanismos neurológicos subjacentes e certas mudanças no cérebro resultantes da perda auditiva podem ser ainda, em grande parte, desconhecidos. No entanto, uma pesquisa liderada por cientistas da Universidade de San Diego, na Califórnia, procurou explorar os efeitos nas funções cognitivas decorrentes da diminuição da capacidade auditiva.

Para investigar isso, então, os pesquisadores empregaram testes de audição em conjunto com ressonâncias magnéticas cerebrais em 130 participantes de um estudo de coorte longitudinal, composto por moradores do subúrbio de Rancho Bernardo, em San Diego.

Existem Mudanças no Cérebro Resultantes da Perda Auditiva?

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Acima de tudo, os investigadores observaram que a deficiência auditiva exerce impacto em várias regiões do cérebro, identificando especificamente diferenças microestruturais nas áreas auditivas do lobo temporal, bem como em áreas do córtex frontal dedicadas ao processamento da fala e linguagem.

Além disso, foi possível detectar modificações em regiões do córtex frontal associadas a funções executivas, tais como a habilidade de realizar tarefas complexas, incluindo planejamento, concentração e multitarefa, por exemplo.

Os autores destacaram que, em casos de comprometimento auditivo, o cérebro empreende esforços compensatórios para captar sons, e esses esforços podem influenciar a estrutura de determinadas áreas cerebrais.

Portanto…

Dentre as conclusões alcançadas, a pesquisa afirma que a deficiência auditiva não está diretamente vinculada ao envelhecimento cerebral avançado, mas sim às variações nas regiões cerebrais responsáveis pelo processamento auditivo e controle da atenção.

Por último, sugere-se que o aumento do risco de demência associado à perda auditiva possa, em parte, ser resultado de adaptações cerebrais compensatórias que podem reduzir a resiliência.

Alerta para um Problema em Crescimento

A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca a demência como uma condição resultante de diversas doenças e lesões que impactam o cérebro. A doença de Alzheimer emerge como a forma mais prevalente de demência, representando entre 60% e 70% dos casos.

Em escala global, mais de 55 milhões de indivíduos enfrentam desafios relacionados à demência, sendo que 60% deles residem em países de baixa e média renda. A cada ano, quase dez milhões de novos casos são registrados.

Além disso, a OMS alerta que condições como o Alzheimer figuram como a sétima principal causa de morte em todo o mundo. Essas doenças também se posicionam como uma das principais razões por trás da incapacidade e dependência entre a população idosa.

“A demência afeta de forma desproporcional as mulheres, tanto direta como indiretamente. Estas apresentam taxas mais elevadas de anos de vida ajustados por incapacidade e de mortalidade como resultado de demência, mas também são responsáveis por 70% das horas de cuidados recebidos por pessoas que vivem com demência”, ressalta a OMS.


Referência: Meteored | Tempo.com

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