Café Pode Prevenir Alzheimer e Parkinson? Saiba tudo!
Estudo liderado pela Universidade do Texas descobre que composto encontrado na borra de café pode prevenir Alzheimer e Parkinson. Veja!
Antecipadamente, várias doenças neurodegenerativas afetam milhões de pessoas em todo o mundo. Nesse sentido, cientistas da Universidade do Texas em El Paso, nos Estados Unidos, acreditam ter descoberto que o café pode prevenir alzheimer e parkinson, além de outras condições.
A abordagem específica envolve o uso da borra de café, um subproduto diariamente descartado por residências e empresas em todo o mundo. Ainda assim, é importante ressaltar que os custos associados ao cuidado de pessoas que vivem com essas doenças continuam a atingir cifras na casa dos centenas de bilhões de dólares anualmente.
Como o Café Pode Prevenir Alzheimer e Parkinson?
Os pontos quânticos de carbono (CACQDs), obtidos a partir de borra de café utilizada, emergem como potenciais agentes de proteção das células cerebrais contra danos associados a diversas doenças neurodegenerativas.
Essa capacidade protetora manifesta-se principalmente em casos em que a condição é desencadeada por fatores bem como obesidade, envelhecimento e exposição a pesticidas e outros produtos químicos ambientais nocivos.
“Isso ocorre porque nenhum dos tratamentos atuais resolve as doenças; eles apenas ajudam a controlar os sintomas. Nosso objetivo é encontrar uma cura abordando as bases atômicas e moleculares que impulsionam essas condições”, afirma Jyotish Kumar, estudante de doutorado no Departamento de Química e Bioquímica.
Estratégias Preventivas nos Estágios Iniciais
Quando distúrbios estão nos estágios iniciais, por vezes causados por estilo de vida ou fatores ambientais, eles apresentam características compartilhadas, como níveis elevados de radicais livres no cérebro e a formação de agregados de fragmentos de proteínas amiloides, que podem resultar na formação de placas ou fibrilas cerebrais.
Em experimentos com tubos de ensaio, linhas celulares e modelos de doença de Parkinson induzidos por pesticida, os pontos quânticos de carbono (CACQDs) exibiram efeitos neuroprotetores. Eles removeram radicais livres, prevenindo danos, e inibiram a agregação de fragmentos de proteína amiloide, sem efeitos colaterais notáveis.
Com base nesses resultados, a equipe sugere a possibilidade de que, em estágios iniciais de doenças como Alzheimer ou Parkinson em humanos, um tratamento fundamentado em CACQDs pode se revelar eficaz na prevenção do desenvolvimento completo da doença.
Referência: CNN Brasil.
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