Campanha Fevereiro Laranja e Roxo: Entenda as Causas Do Mês

Compreenda a importância da luta e da conscientização por trás da campanha Fevereiro Laranja e Roxo. Junte-se a nós nessa causa!

Antes de tudo, a campanha Fevereiro Laranja e Roxo ganha significado especial ao abraçarem campanhas de conscientização para leucemia e condições neurológicas, como fibromialgia, lúpus e Alzheimer. Essas tonalidades não apenas iluminam a paleta do mês, bem como servem como símbolos poderosos de solidariedade e apoio a milhões de pessoas afetadas por essas condições.

Sob o mesmo ponto de vista, ao unirmos esforços e utilizar essas cores vibrantes como faróis de esperança, a campanha de cores de fevereiro fortalece, então, o apoio às comunidades afetadas e inspira ações significativas em prol da saúde global.

Fevereiro Laranja: Prevenção e Combate à Leucemia

A princípio, o mês de fevereiro foi escolhido como o mês de combate e prevenção à leucemia. Essa doença, que atinge inicialmente a medula óssea, é um tipo de câncer maligno que muitas vezes tem sua origem desconhecida, mas que ataca os glóbulos brancos (leucócitos).

Em síntese, quando a medula óssea para de produzir células normais os sintomas começam a aparecer, e eles podem ser:

• Fraqueza;
• Cansaço;
• Sangramentos nasais e na gengiva;
• Febre;
• Gânglios inchados;
• Manchas roxas e vermelhas na pele;
• Anemia;
• Dos nos ossos e articulações.

Diagnóstico e Tratamento

Para diagnosticar a doença o exame indicado é o hemograma, por isso, manter em dia os exames de sangue pode ajudar a detectar alguma alteração no organismo de forma mais rápida. Se for constatada alguma alteração, outros exames serão necessários, como o mielograma e a biópsia. 

Sobretudo, existe possibilidade de tratamento para a leucemia, como a quimioterapia. Em alguns casos podem ser necessários complementos como transfusões de sangue e em situações mais graves até o transplante de medula. Desse modo, evidencia-se a importância da realização dessa campanha, para que a sociedade possa ser incentivada a doar sangue e medula.

Doação de Sangue e Medula

A doação regular de sangue abrange menos de 2% da população brasileira, conforme informações do Ministério da Saúde. Esse índice está alinhado com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece uma faixa recomendada entre 1% e 3%. Apesar de se enquadrar nesse intervalo, a proporção atual não atende plenamente às necessidades do país.

Similarmente, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea no Brasil, ou REDOME, revela que mais de 5,5 milhões de brasileiros estão cadastrados para doação. Esse gesto solidário tem o potencial de auxiliar aproximadamente 80 pessoas afetadas por diversas condições, incluindo leucemias, linfomas, mieloma múltiplo, aplasia de medula e imunodeficiências.

Inspirando Esperança na Luta Contra a Fibromialgia

A fibromialgia é uma condição de saúde crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada e sensibilidade em pontos específicos do corpo. Essa condição, contudo, afeta predominantemente as mulheres e, embora sua causa exata ainda não seja completamente compreendida, fatores genéticos, infecções e eventos traumáticos podem ter um papel no seu desenvolvimento.

O diagnóstico da fibromialgia muitas vezes é desafiador, pois não existe um teste específico para confirmar a presença da condição. Os especialistas geralmente se baseiam em critérios estabelecidos, bem como a presença de dor generalizada por pelo menos três meses e a identificação de pontos de tender específicos no corpo.

Quais os Sintomas?

A fibromialgia é caracterizada por dor musculoesquelética difusa e essa síndrome complexa pode apresentar impactos significativos na qualidade de vida. Logo, dentre os principais sintomas estão:

• Dor Musculoesquelética Generalizada
• Fadiga Prolongada
• Sensibilidade em Pontos de Tender
• Distúrbios do Sono
• Dificuldades Cognitivas (Fibrofog)
• Rigidez Matinal
• Sintomas Depressivos e de Ansiedade
• Dor de Cabeça
• Síndrome do Intestino Irritável
• Formigamento nas Extremidades

Como Diferentes Especialistas Abordam a Fibromialgia

A princípio, o reumatologista é frequentemente o médico especialista mais envolvido no diagnóstico e tratamento da fibromialgia. Eles têm conhecimento específico em condições musculoesqueléticas e reumatológicas, incluindo a fibromialgia.

No entanto, em alguns casos, o paciente pode também ser encaminhado a outros especialistas, como um neurologista e até mesmo um clínico geral, dependendo da abordagem do sistema de saúde e das necessidades específicas.

Além disso, o tratamento multidisciplinar, por vezes envolvendo fisioterapeutas, psicólogos e outros especialistas, pode ser recomendado para abordar os diferentes aspectos dessa condição, incluindo a dor, a fadiga e os aspectos emocionais.

Lupus em Foco: Destaque para Prevenção e Conscientização

O lúpus, por sua vez, é uma doença autoimune crônica e complexa na qual o sistema imunológico ataca erroneamente os tecidos saudáveis do corpo. Isso pode levar a uma ampla variedade de sintomas e afetar diferentes órgãos, bem como pele, articulações, rins, cérebro, coração e pulmões.

Trata-se de uma condição heterogênea, o que significa que os sintomas e a gravidade da doença podem variar significativamente de uma pessoa para outra. No entanto, o diagnóstico também é desafiador, pois não existe um teste único para confirmar a presença da doença, e os sintomas podem imitar outras condições.

Exames Regulares: O Pilar do Cuidado Preventivo

No contexto do lúpus, o acompanhamento médico regular é fundamental no manejo eficaz da doença. Dada a natureza complexa e variável, é crucial que os pacientes mantenham uma relação próxima com seus médicos para monitorar de perto os sintomas e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

De maneira idêntica, exames médicos regulares, incluindo análises de sangue, exames de imagem e avaliações clínicas, oferecem uma abordagem abrangente para rastrear a atividade da doença, detectar precocemente possíveis complicações e garantir que as estratégias terapêuticas estejam alinhadas com as necessidades individuais de cada paciente.

Atenção aos Tipos de Lúpus

Existem diferentes tipos de lúpus, sendo os dois principais:

1. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES):Ttipo mais comum que afeta várias partes do corpo. Em síntese, pode apresentar uma ampla gama de sintomas e gravidade, sendo caracterizado por surtos de atividade da doença intercalados com períodos de remissão.

2. Lúpus Discoide (LD): Concentra-se principalmente na pele, causando lesões cutâneas que são geralmente em forma de disco e podem deixar cicatrizes. Embora afete predominantemente a pele, em alguns casos, pode se desenvolver em LES.

Além disso, há uma condição chamada Lúpus Induzido por Medicamentos, que pode ocorrer como uma reação a certos medicamentos. Ainda que compartilhe alguns sintomas com o LES, tende a melhorar quando o medicamento causador é descontinuado.

Alzheimer em Perspectiva: Últimos Esforços do Fevereiro Roxo

Analogamente, o Alzheimer é uma condição neurodegenerativa caracterizada pela progressiva deterioração das funções cognitivas. Essa doença, a forma mais comum de demência, manifesta-se por meio da acumulação de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados de proteína tau no cérebro, levando a danos nas células nervosas.

Nesse sentido, a conscientização sobre o Alzheimer é crucial para reduzir estigmas e promover a compreensão da importância do apoio às pessoas afetadas, assim como incentivar a pesquisa contínua em busca de tratamentos mais eficazes e, eventualmente, uma cura.

Compreendendo os Sintomas

Os sintomas apresentam-se de maneira gradual e impactante, afetando principalmente as funções cognitivas. À medida que a doença progride, tarefas cotidianas tornam-se desafiadoras, impactando significativamente a autonomia e a qualidade de vida dos indivíduos. Portanto, dentre os mais notáveis estão:

• Perda de Memória;
• Desorientação Temporal e Espacial;
• Dificuldade de Raciocínio;
• Alterações Comportamentais;
• Deterioração das Habilidades Cotidianas;
• Dificuldade na Comunicação;
• Problemas de Orientação e Navegação.

E Quanto aos Fatores de Risco?

Os fatores de risco associados ao Alzheimer podem variar, mas idade avançada é um dos elementos mais significativos. No entanto, o entendimento desses fatores contribui para a conscientização e destaca a importância da adoção de medidas preventivas sempre que possível. Veja outros fatores:

1. Histórico Familiar;
2. Lesões Cerebrais;
3. Condições Cardiovasculares;
4. Fatores Genéticos;
5. Estilo de Vida Desbalanceado.