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Câncer de ovário pode estar associado às bactérias do microbioma

Entenda sobre a pesquisa que considerou bactérias do Microbioma úteis para o diagnóstico do Câncer de Ovário

O câncer de ovário é a neoplasia mais perigosa para as mulheres. De acordo com o Ministério da Saúde, seu perfil silencioso o coloca como a segunda mais comum dentre as mulheres, somente atrás do colo do útero. O problema está justamente no diagnóstico somente em estágios avançados. 

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Contudo, de acordo com centro de Medicina Individualizada da Mayo Clinic, o Câncer de Ovário pode estar associado à colonização de bactérias no microbioma, comumente encontrada em mulheres com a neoplasia. O que pode ajudar no diagnóstico precoce da doença. Quer entender melhor como essa pesquisa sobre o Câncer de Ovário funcionou? Leia o artigo abaixo e descubra!  

Bactérias do Microbioma Auxiliam no Diagnóstico? 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Mayo Clinic, as mulheres que possuem câncer de ovário costumam apresentar um microbioma no trato reprodutivo. Esse microbioma é composto por uma variedade de vírus, leveduras, bactérias e fungos. O artigo publicado na revista Scientific Reports sugere que esses elementos podem contribuir para uma detecção precoce do câncer de ovário.

O estudo também sugere que um maior acúmulo de micróbios patogênicos desempenha um papel importante nos resultados do tratamento e pode ser um indicador para prever o prognóstico de um paciente e a resposta à terapia.

Abigail Asangba, Ph.D., pesquisadora de microbioma da Centro de Medicina Individualizada, autora da pesquisa, revela que “Além disso, encontramos um padrão claro que revela que mulheres com câncer de ovário em estágio inicial têm um acúmulo significativamente maior de micróbios patogênicos quando comparadas a mulheres com doença em estágio avançado. Em estágios posteriores, o número de micróbios diminui. “

Assim, esse forte sinal pode potencialmente ajudar no diagnóstico mais cedo e, dessa forma, salvar vidas. Por exemplo, exames de Papanicolau podem ser usados na identificação do câncer no ovário.  

Como micro-organismos auxiliam na resposta ao tratamento 

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Ainda foi demonstrado que o maior acúmulo de micróbios patogênicos desempenha um importante papel nos resultados do tratamento, o que auxilia na previsão do prognóstico de um paciente e na possível resposta à terapia

Asangba fala também que a análise passou por pacientes com resultados parecidos e assim, foi identificado uma composição microbiana semelhante antes de iniciarem o tratamento, independente do estágio, grau ou histologia do câncer, bem como outros fatores. O resultado demonstrado foi que as pessoas com um maior acúmulo de micróbios patogênicos tiveram respostas piores dos que aqueles sem micróbios.

Novas portas abertas para investigação 

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A investigação fez amostras de 30 mulheres que passaram por uma histerectomia por câncer de ovário e compararam com 34 mulheres que possuíam uma condição benigna. 

Usou-se um sequenciamento de alto rendimento para analisar as amostras e, assim, foram recuperadas no trato reprodutivo inferior e superior, fluido peritoneal, urina e microbioma anal. 

Dessa forma, nas mulheres com Câncer de Ovário, a equipe observou uma colonização de bactérias causadoras de doenças, chamadas de Dialister, Corynebacterium, Prevotella e Peptoniphilus.

Outra pesquisadora, Marina Walther-Antonio, Ph.D, também autora da pesquisa, completou dizendo que o objetivo final é conseguir entender o papel que o microbioma desempenha nos cânceres ginecológicos, assim, explorando vários caminhos em potencial: o papel na causa da doença, agravamento e resistência ao tratamento.  

Prevenção do Câncer de ovário

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse é o tumor mais difícil de ser diagnosticado. Dados de 2018 estimam que mais de 6 mil mulheres podem desenvolver a neoplasia maligna. Por isso, é necessário estar atenta aos sintomas e medidas de prevenção. 

Os fatores de risco 

Há uma série de fatores que devem ser considerados, como: 

      • Histórico Familiar 

    Acredita-se que as mudanças genéticas herdadas de parentes de primeiro grau são responsáveis por 10% dos cânceres de ovário. 

        • Herança Genética 

      Alterações genéticas nos genes BRCA 1 e BRCA 2, passadas de mãe para filha, também podem aumentar as chances de uma mulher desenvolver o tumor ao longo da vida. 

          • Idade

        Por ter seu desenvolvimento após a menopausa, o risco aumenta da doença aumenta com o tempo. 

            • Obesidade 

          De acordo com estudos da Cancer Research UK, mulheres obesas podem apresentar 50% de risco maior no desenvolvimento do câncer de ovário que mulheres não obesas. 

              • Cistos 

            Essas bolsas cheias de líquido podem se desenvolver nos dois ovários. Normalmente, não tem potencial maligno, mas caso possuam mais de 10 cm é possível torna-se um fator de risco 

            Como prevenir 

            É necessário adotar certos hábitos na sua rotina para diminuir a chance do desenvolvimento da doença: 

                • Gravidez 

              Mulheres que passaram pelo processo de gravidez têm menor propensão de desenvolvimento da doença. Além disso, em fase de amamentação, as chances diminuem ainda mais, pois amamentar retarda a ovulação e, como consequência, diminui o nível hormonal no organismo. 

                  • Pílulas anticoncepcionais

                De acordo com a American Cancer Society, o uso de pílulas anticoncepcionais diminui o risco de desenvolver a neoplasia para mulheres de risco médio e portadoras da mutação de BRCA. 

                    • Dieta

                  Manter uma alimentação saudável é o recomendado para diminuir o risco do desenvolvimento da doença. 

                      • Exame BRCA 

                    Os genes BRCA 1 e BRCA 2 podem aumentar as chances de desenvolvimento do câncer de ovário. Esse exame identifica mutações nesses genes e assim, investigar a predisposição para o desenvolvimento da doença. 

                    Cuide da sua saúde com a SPX Clínica

                    É importante ressaltar que o acompanhamento médico com o Ginecologista é primordial para um diagnóstico correto e seguro de doenças ginecológicas como o Câncer de Ovário. Para isso, exames como o Ultrassom Pélvico e o Papanicolau podem ser indicados. 

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