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Casos de Sífilis Aumentam na População Adulta e em Bebês; Veja

Saiba mais sobre o aumento dos casos de sífilis no Brasil após o período da pandemia


Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, pôde-se observar um aumento preocupante nos casos de sífilis no Brasil, uma doença sexualmente transmissível (DST) que, quando não tratada adequadamente, pode ter sérias consequências para a saúde de adultos e, ainda mais alarmante, para bebês recém-nascidos.

Sobre os casos de sífilis na população jovem e adulta, é valida a atenção sobre a importância da educação sexual, do uso de preservativos e da realização regular de exames médicos. No entanto, o aspecto mais alarmante é o impacto que a doença pode ter em bebês recém-nascidos, quando é transmitida da mãe para o filho durante a gravidez.

Essa sífilis congênita pode causar graves problemas de saúde, incluindo deficiências físicas e mentais, e até mesmo a morte neonatal. Portanto, é crucial que medidas de prevenção, detecção e tratamento sejam implementadas para reverter essa tendência preocupante.

Os Números de Casos de Sífilis

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Segundo dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualizado até junho de 2022, houve um aumento nos casos de sífilis após o período da pandemia. Anteriormente, os novos diagnósticos estavam em constante crescimento até o ano de 2018, quando houve uma estabilização. Entretanto, em 2019, ano pré-pandemia, houve uma diminuição no número de casos. Agora, observamos uma retomada no crescimento da doença.

Isso ocorre porque, durante o primeiro semestre de 2022, registrou-se um total de mais de 122 mil novos casos da doença, dos quais 79,5 mil foram de sífilis adquirida, 31 mil ocorreram em gestantes e 12 mil foram de sífilis congênita.

Tal crescimento é motivo de preocupação, principalmente em relação aos novos registros de sífilis congênita e em grávidas. No ano de 2021, observou-se uma diminuição na taxa de adesão ao tratamento entre as gestantes, comparado ao ano anterior, com uma queda de 88,7% para 81,1%.

A diretora do programa de IST da SVSA (Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente) do Ministério da Saúde, Angélica Espinosa, ressalta: “O aumento de casos de sífilis é preocupante, pois é um problema de saúde pública no país, e o acesso adequado aos serviços de saúde, à testagem e ao tratamento no pré-natal refletem no aumento de diagnósticos”.

População Geral Também Impactada

No contexto geral, observa-se um aumento de 336% nos casos de sífilis adquirida na última década em toda a população. A prevalência mais alta ainda é registrada no público masculino, representando 60,6% dos casos, e nas faixas etárias de 20 a 29 anos, com 35,6%, e 30 a 39 anos, com 22,3%, de acordo com dados históricos.

Em relação à média nacional, nove estados apresentam taxas de sífilis em gestantes acima da média do país, com 27,1 casos a cada 1.000 nascidos vivos, enquanto dez estados têm taxas da doença congênita superiores a 9,9 casos. O estado do Rio de Janeiro é o mais impactado, com uma incidência de 26 casos a cada 1.000 nascidos vivos em bebês e 62,6 casos a cada 1.000 em gestantes.

Sobretudo, nos últimos anos, houve também uma redução, principalmente entre os mais jovens, na adesão aos métodos contraceptivos, o que está refletindo em um aumento de outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) além da sífilis.


Com informações da Folha de S.Paulo.

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