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Como Células-Tronco Podem Ajudar a Curar o Diabetes?

Uma pesquisa provinda da China esclarece de que forma células tronco podem ajudar a curar o diabetes. Descubra!

 

À primeira vista, um relato de caso publicado na prestigiada revista científica Cell chamou atenção internacional. Esse fato descreveu uma paciente com diabetes tipo 1 que, após passar por um tratamento experimental, ficou um ano sem precisar das injeções diárias de insulina.

Em entrevista ao portal da Nature, a participante do estudo, que envolveu o uso de células-tronco, afirmou: “Agora eu posso comer açúcar“. Mas será que podemos considerar isso a cura para a doença?

Células-Tronco podem Ajudar a Curar o Diabetes?

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A voluntária escolhida para a pesquisa é uma mulher chinesa que vive com diabetes tipo 1 há 25 anos e dependia de várias injeções diárias de insulina. Para o tratamento experimental, então, células do seu tecido adiposo foram retiradas com uma agulha e enviadas ao laboratório.

No laboratório, os cientistas eventualmente utilizaram agentes químicos para transformar essas células do tecido adiposo em células-tronco embrionárias, mantendo o DNA da própria paciente. Em seguida, as células foram induzidas a se diferenciar em ilhotas, um avanço inédito na literatura médica.

O próximo passo foi a implantação dessas ilhotas no músculo reto abdominal da paciente, realizado por meio de uma pequena cirurgia de menos de uma hora. Logo, apenas 75 dias após o procedimento, a paciente deixou de precisar das injeções diárias de insulina e, um ano depois, mantém um excelente controle da glicose.

Seria a Cura da Condição?

Em primeiro lugar, trata-se de um caso isolado, e na ciência é fundamental que resultados semelhantes sejam confirmados em outros estudos. Além disso, o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, o problema está no sistema imunológico que ataca as ilhotas produtoras de insulina.

Outro fator importante é que a paciente já utilizava medicamentos imunossupressores devido a um transplante de fígado anterior. Assim, a imunossupressão impediu que se confirmasse se o benefício foi exclusivamente causado pela inovação no tratamento das ilhotas.

Agora, incluir novos participantes sem o uso de imunossupressores pode ajudar a esclarecer se os efeitos benéficos observados podem ser replicados e se o tratamento experimental é realmente eficaz para todos.

Referência: Veja Abril


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