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Cibersegurança na Medicina: Protegendo Dados para Salvar Vidas

Veja como a cibersegurança na medicina é fundamental para proteger dados sensíveis de pacientes e garantir um atendimento confiável

 

À primeira vista, a crescente ameaça cibernética se intensifica na indústria da saúde, evidenciada pelo fato de que 78% das organizações enfrentaram pelo menos um incidente em 2022, destacando a necessidade da cibersegurança na medicina. Esse número foi revelado em uma pesquisa global conduzida pela Pollfish em nome da Claroty.

Sob o mesmo ponto de vista, esse cenário de vulnerabilidade é amplificado pelos desafios inerentes ao setor, incluindo a manutenção de sistemas legados desatualizados devido a restrições orçamentárias e a crescente dependência de tecnologias, especialmente após os impactos da pandemia.

Um Panorama da Cibersegurança na Medicina

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Com a crescente digitalização e interconexão de sistemas, surge uma preocupação significativa em relação às ameaças cibernéticas na área da saúde. Por exemplo, hackers têm a capacidade de invadir sistemas de CTI, modificando informações cruciais e potencialmente colocando vidas em risco. Além disso, a exposição indevida de registros médicos pode levar a fraudes, violações de privacidade e exigências de resgate.

Sobretudo, as empresas enfrentam a possibilidade de pesadas multas sob a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), podendo chegar a R$ 50 milhões. A legislação também garante aos titulares dos dados o direito de saber quem acessou suas informações, destacando a importância do rastreamento e da transparência nesse processo.

É crucial, portanto, que o setor da saúde adote medidas robustas para proteger dispositivos e dados contra ameaças cibernéticas. A realização de análises de vulnerabilidade em dispositivos conectados à internet e a identificação de dados críticos são passos essenciais nessa jornada, proporcionando visibilidade, controle e insights cruciais para a prevenção de potenciais problemas.

Outras Formas de Preservar a Integridade

No âmbito da proteção de dados e controle de acesso, é essencial utilizar ferramentas de cibersegurança, como criptografia, anonimização e mascaramento de dados. Além disso, vale implementar controles de acesso, incluindo autenticação multifatorial e gerenciamento de acessos privilegiados, com registros auditáveis, garantindo o acesso às informações dos pacientes de acordo com a hierarquia profissional e de forma rastreável.

Outra medida é a segmentação dos equipamentos médicos, isolando-os da infraestrutura de TI convencional. Isso é necessário devido à coexistência de muitos dispositivos de saúde e TI na mesma rede, sendo vital ajustá-los para mitigar o risco de ataques cibernéticos que possam interromper as operações, afetando diretamente a vida dos pacientes em situação de vulnerabilidade.

Por fim, a conscientização dos colaboradores por meio de campanhas de sensibilização sobre phishing e golpes de engenharia social é uma medida crítica para garantir a eficácia das estratégias de cibersegurança no setor de saúde. Esse treinamento capacita as pessoas a utilizar os recursos tecnológicos das empresas de maneira mais segura.

Fortalecendo a Cibersegurança com IA

A Inteligência Artificial (IA) está emergindo como uma aliada poderosa no campo da cibersegurança na medicina, oferecendo soluções inovadoras para proteger dados sensíveis e garantir a integridade dos sistemas, como:

  1. Detecção de Anomalias: A IA pode ser treinada para identificar padrões incomuns no tráfego de dados, indicando possíveis atividades maliciosas. 

  2. Prevenção de Ameaças: É possível desenvolver sistemas de defesa proativos que possam identificar e bloquear ameaças cibernéticas antes que elas comprometam a segurança dos sistemas de informação médica. 

  3. Monitoramento Contínuo: Os sistemas baseados em IA podem realizar monitoramento contínuo dos sistemas de informação médica, identificando e respondendo a possíveis ameaças em tempo real.

  4. Análise de Vulnerabilidades: Pode ser empregada para realizar análises abrangentes de vulnerabilidades nos sistemas de informação médica, identificando pontos fracos que podem ser explorados por hackers.


Referência: Portal Hospitais Brasil.

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