spx-clinica-spx-imagem-cigarro-eletronico-eleva-chance-de-infarto

Cigarro Eletrônico Eleva Chance de Infarto em Até 1,79 Vezes

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) trouxe em relatório números atualizados sobre como o cigarro eletrônico eleva chance de infarto

 

Antecipadamente, um estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), divulgado no dia 8 de fevereiro de 2024, revelou que o cigarro eletrônico eleva chance de infarto em até 1,79 vezes em comparação com não fumantes. Em outras palavras, trata-se de quase o dobro de risco.

Sob o mesmo ponto de vista, cerca de 3 milhões de brasileiros utilizam regularmente dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). Esses aparelhos, conhecidos como “pods” ou “vapes”, tornaram-se populares, especialmente e principalmente entre os jovens.

Riscos Envolvidos: Cigarro Eletrônico Eleva Chance de Infarto

spx-clinica-spx-imagem-estudo-cigarro-eletronico-eleva-chance-de-infarto

Embora a venda e a comercialização desses produtos sejam proibidas no Brasil desde 2009, os dispositivos eletrônicos para fumar são facilmente encontrados no mercado paralelo. Ao optar pelo uso de cigarros eletrônicos, os consumidores estão expostos a quantidades desconhecidas de componentes químicos, incluindo nicotina, metais pesados, aromatizantes e propilenoglicol.

Ainda segundo o estudo, entre os riscos à saúde associados a esse hábito está a aterosclerose, uma doença inflamatória crônica que é a principal responsável pelo desenvolvimento de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). A aterosclerose é conhecida por seus sintomas sutis e seu desenvolvimento silencioso, representando uma preocupação significativa para a saúde pública.

“A alegação apresentada pela indústria do tabaco de que os DEFs são uma alternativa de menor risco à saúde para substituir os cigarros convencionais não são comprovadas por evidências científicas. Pelo contrário, estudos indicaram que jovens que fazem uso de cigarros eletrônicos têm menor propensão a cessar o tabagismo”, diz o documento da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Cigarros Eletrônicos em Debate no Brasil

Em consonância com sua missão primordial de promover a excelência no cuidado cardiovascular no país, a SBC publicou, em 02 de fevereiro, uma declaração enfática em apoio à manutenção da proibição dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) no Brasil.

O comunicado também ressalta que estudos têm demonstrado que o custo para tratar diversas doenças crônicas decorrentes do tabagismo no Sistema Único de Saúde (SUS) totalizou R$ 23,37 bilhões em 2011. Esse valor equivale a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e é quatro vezes o montante dos impostos federais arrecadados do setor tabaco naquele ano.

Expandindo o diálogo sobre o uso desses dispositivos, o pronunciamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia evidencia, por meio de embasamento científico, que os cigarros eletrônicos não representam uma alternativa viável e menos prejudicial à saúde para os indivíduos dependentes de nicotina.


Referência: Portal Metrópoles.

Siga a SPX nas Redes Sociais!

Gostou? Clique aqui e siga a SPX Clínica nas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades sobre saúde!

Artigos Relacionados

1