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Como ajudar alguém com crise epiléptica

Entenda os sintomas de quem está sofrendo uma crise epiléptica

Esse distúrbio neurológico chamado de epilepsia é caracterizado por recorrentes crises convulsivas. À princípio, são geradas por uma atividade elétrica anormal de células cerebrais. Entretanto, dependendo da área do cérebro afetada, as crises epilépticas podem ser de diversos tipos. 

Primeiramente, é necessário explicar que a convulsão e a epilepsia não são a mesma coisa, a convulsão é apenas uma das formas de manifestação da epilepsia. A convulsão pode ser o sintoma de outras doenças como tétano, meningite e outros tumores cerebrais.

A maior parte das pessoas que sofrem de crises epilépticas tem a capacidade de trabalhar e levar uma vida normal. Contudo, a epilepsia é muito estigmatizada e traz consequências para o dia a dia dos pacientes, tanto profissional e socialmente, principalmente para quem tem crises mais graves e frequentes. 

Explicamos abaixo os diferentes tipos de convulsões: 

Crise Convulsiva Focal 

Sua principal característica está no fato que apenas afeta uma parte do cérebro. Dessa forma, sua manifestação clínica varia de acordo com a região acometida. Assim, gerando sinais mais fracos ou fortes no nível de alteração da consciência. 

Quando a manifestação ocorre sem sinais de alteração do nível de consciência, os sinais são breves e duram entre segundos e alguns minutos. A pessoa pode parecer distante, confusa, apresentar olhar fixo, fala desconexa e movimentos automáticos. 

Os sinais são: 

  • Mal-estar na boca do estômago;
  • Sensações não usuais de medo; 
  • Manifestações sensitivas (como formigamentos) ou motoras (como repuxamentos) de um lado ou outro do corpo.

Quando as crises focais são com alteração do nível de consciência, é possível verificar avisos iniciais, e na sequência pode parecer distante, confuso, agir de maneira anormal, e ter comprometimentos na fala. 

Os sinais mais comuns são: 

  • Olhar fixo; 
  • Movimentos mastigatórios e movimentos automáticos com as mãos (como por exemplo pegar objetos repetidamente).

Ajudando alguém em uma crise convulsiva focal 

Para ajudar de maneira eficiente é necessário afastar o paciente em qualquer condição potencialmente perigosa, conversando com gentileza e calma, sem restringir ativamente suas ações. Além disso, pela confusão, a interpretação dos fatos pode estar equivocada e gerar um comportamento agressivo. 

Após a crise, o que fazer? 

O paciente pode sentir a necessidade de dormir. É necessário assegurar que ficará tudo bem, relembrando a pessoa onde ela está e mantenha-se por perto. 

Algumas crises podem iniciar de maneira focal e espalhar-se por todo o cérebro posteriormente, provocando abalos tônico-clônicos bilaterais. Na fase inicial, o ideal é manter o paciente em um local seguro. 

Crise epiléptica generalizada

Essas são as crises epilépticas que afetam o cérebro como um todo e não geram um aviso significativo. As crises de ausência fazem parte deste grupo, isso ocorre quando o paciente fica imóvel e com o olhar fixo “ausente” por alguns segundos, sem atentar-se ao que está acontecendo à sua volta. 

Crises Tônicas ou atônicas são alterações súbitas do tônus muscular, assim, ficando rígido ou tônus, o que resulta em quedas. Mesmo que a consciência rapidamente retorne, muitas vezes há ferimentos associados. 

Ajudando em uma crise convulsiva generalizada 

Em primeiro lugar, é preciso manter a calma. Depois, siga as orientações: 

  • Certifique-se (com um relógio) de quanto tempo a crise está durando;
  • Apenas mova a pessoa se estiver em um local perigoso;
  • Afaste objetos que possam machucar (como móveis);
  • Coloque algo macio embaixo da cabeça (podendo ser a sua mão), para evitar que fique batendo contra o chão;
  • Não tente restringir movimentos, nem coloque nada dentro da boca do paciente (não se preocupe, ele não vai engolir a língua, e tentar puxá-la pode gerar ferimentos adicionais).

Após a crise epiléptica

Ao terminar os abalos, deite o paciente de lado, em uma posição de recuperação:

Crise Epiléptica

Caso a respiração parecer ruidosa ou difícil, é necessário obstruir a passagem do ar, como secreções. Deixe a pessoa respirar e se mantenha ao lado até a recuperação completa. 

Geralmente a crise epiléptica é autolimitada, durando cerca de 2 minutos. Porém, quando a crise persiste por mais de 5 minutos e depois segue de uma nova crise sem completa recuperação é necessário o atendimento médico de urgência. 

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