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Confira o Novo Protocolo para Tratamento e Prevenção de HIV

Saiba tudo sobre o novo protocolo para tratamento e prevenção de HIV em adultos atualizado pelo Ministério da Saúde


O Ministério da Saúde divulgou a atualização do protocolo para tratamento e prevenção de HIV em adultos durante o XXIII Congresso Brasileiro de Infectologia. Essa versão revisada busca fortalecer e viabilizar as metas de cuidado estabelecidas pela Unaids, que visam eliminar a pandemia da doença até 2030.

As metas do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) incluem alcançar que 95% das pessoas com HIV sejam diagnosticadas, que 95% dos diagnosticados recebam tratamento e que 95% dos que estão em tratamento alcancem níveis indetectáveis do vírus. No Brasil, as estimativas atuais apontam que a taxa de diagnóstico é de cerca de 90%, enquanto aproximadamente 85% dos diagnosticados já estão em tratamento.

Novos Testes no Protocolo para Tratamento e Prevenção de HIV

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Como parte da avaliação inicial de pessoas infectadas, o protocolo incorpora recomendações para o uso de testes point-of-care no rastreamento de tuberculose ativa e infecção por criptococo. Para a detecção de tuberculose pulmonar e extrapulmonar, especialmente em indivíduos com imunossupressão grave, pode-se empregar o teste LF-LAM, que é realizado com amostras de urina.

Para pacientes em ambulatório, seguem as indicações para uso do teste LF-LAM:

  • PVHIV assintomáticas com contagem de linfócitos T-CD4 ≤ 100 células/mm³;
  • PVHIV com sinais e/ou sintomas de tuberculose pulmonar ou extrapulmonar, independentemente da contagem de linfócitos T-CD4;
  • PVHIV gravemente enfermas, independentemente da contagem de linfócitos T-CD4.


Demais Indicações

Para pacientes hospitalizados, as determinações são as mesmas que para aqueles em acompanhamento ambulatorial, com exceção das assintomáticas, para as quais o teste LF-LAM é indicado se a contagem de linfócitos T-CD4 for ≤ 200 células/mm³.

Quanto ao rastreamento de infecção criptocócica, o teste LF-CrAg é recomendado para PVHIV que não tenham histórico prévio de meningite criptocócica e apresentem contagem de linfócitos T-CD4 ≤ 200 células/mm³. Se o teste for positivo, o paciente deve ser submetido a uma punção lombar e à coleta de hemoculturas para fungos.

Recomendações na Terapia Antirretroviral

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O tratamento com Terapia Antirretroviral (TARV) é crucial tanto no controle da infecção pelo HIV, na redução da mortalidade, quanto na prevenção da transmissão, visto que indivíduos com carga viral indetectável por pelo menos 6 meses não transmitem o vírus sexualmente.

A nova versão do PCDT traz as seguintes recomendações e atualizações:

1. Início da TARV no mesmo dia do diagnóstico ou em até 7 dias;

2. Início precoce da TARV, entre a 4ª e a 6ª semana, nos casos de meningite tuberculosa e criptocócica;

3. Introdução da lamivudina/dolutegravir como um comprimido único coformulado, possibilitando simplificação do esquema para terapia dupla;

4. A terapia dupla não é recomendada como tratamento inicial, sendo restrita a indivíduos que atendem a critérios específicos, como ausência de falha virológica prévia, adesão consistente à TARV e carga viral indetectável no último ano, com o último exame realizado há no máximo 6 meses.


Referência: Portal PEBMED.

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