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Diabetes: doença que mais impacta no número de infarto

Entenda sobre a pesquisa que estabeleceu a diabetes, como um dos principais fatores para doenças cardiovasculares

A diabetes é uma doença que atinge cada vez mais pessoas no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2016, havia cerca de 422 milhões de adultos com diabetes. Desse total, 90% são portadores da diabetes tipo 2. Sendo assim, a doença aumenta o risco de outras complicações, como infartos e acidentes vasculares cerebrais. 

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É o que mostra uma pesquisa sobre a diabetes publicada na revista PLOS ONE em 2022, que relata o impacto da doença mensurado nas estatísticas. E o resultado visto foi que a hiperglicemia demonstrou um desfecho de cinco a dez vezes maior que outros fatores. Assim como existem muitas doenças que podem contribuir no aumento do risco de infarto, em geral, elas são: glicose elevada (hiperglicemia), obesidade, colesterol alto, hipertensão e tabagismo.

A diabetes, também chamada de hiperglicemia, é caracterizada quando há o consumo excessivo de açúcar, aumentando assim, os níveis de glicose no sangue, gerando uma diminuição gradativamente a produção do hormônio insulina no organismo, resistência à insulina e a diabetes tipo 2.

Quer entender melhor como a pesquisa demonstrou esse resultado? Leia o artigo abaixo e vamos te explicar! 

Como a pesquisa funcionou? 

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Diante de diversos métodos estatísticos, de 2005 a 2017, foi determinado pelos pesquisadores, como cada fator de risco impactava em um infarto. Dessa forma, a principal missão dos estudos é ajudar a encontrar estratégias mais eficazes para conseguir reduzir a incidência de doenças cardiovasculares. 

Os pesquisadores ainda disseram que, independente do controle usado, a diabetes sempre associava-se à maior mortalidade por doenças cardiovasculares. Da mesma forma, essa associação foi vista por até uma década. 

Anteriormente, estudos também estabeleceram uma equação para calcular o número de mortes prevenidas ou adiadas por hábitos que diminuíssem os fatores de risco. Por isso, foi possível analisar as taxas de mortes “prematuras” 

Foi concluído que caso os índices da diabetes fossem menores na população, cerca de 5 mil pessoas poderiam ter evitado seu óbito por uma doença cardiovascular. Todavia, constatou-se que 17 mil mortes foram evitadas justamente por uma diminuição do consumo de cigarros durante esses 12 anos analisados

Outro importante fator foram as diferenças que cada gênero, onde a diabetes é um fator de risco mais forte em doenças cardiovasculares em mulheres do que em homens. 

Impactos sociais da Diabetes

No Brasil, as notícias são otimistas, a incidência de doenças cardiovasculares diminuíram de 21% a 8% entre anos de 2005 e 2017. É possível estabelecer que, a redução do tabagismo e o maior acesso à saúde básica, foram responsáveis por essa diminuição de números. Também foram inseridas variáveis nos modelos como renda familiar, benefício do Bolsa Família, produto interno bruto (PIB) per capita, número de médicos por habitantes e cobertura de atenção primária.

Esse fato levou em conta a questão da hipertensão, frequentemente associada a problemas cardiovasculares. Esse fato levou em conta a questão da hipertensão, frequentemente associada a problemas cardiovasculares. Porém, os dados demonstram que a patologia significou sete vezes menos mortes que a diabetes.

A possibilidade apontada é o maior acesso ao SUS, com um aumento de cobertura de atenção primária, elevando a taxa de controle da hipertensão da população. Esse dado também coloca em evidência que a hiperglicemia e a mortalidade por infarto foi independente do nível socioeconômico e do acesso aos cuidados de saúde. 

Na busca pela mitigação dos indicadores de doença cardiovascular no Brasil, as políticas de saúde abordaram a redução direta da diabetes, seja por meio pedagógico ou nutricional. Assim, com uma maior restrição de alimentos com açúcar adicionado ou pelo acesso mais amplo às novas classes de medicamentos que podem diminuir as chances de um infarto em pacientes diabéticos. 

Como prevenir a Diabetes

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Primeiro, é importante notar que a prevenção da diabetes começa com mudanças no estilo de vida, com foco em uma dieta saudável. Uma alimentação balanceada, com comidas ricas em frutas e vegetais, ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Para isso, os alimentos ricos em gordura e açúcares devem ser evitados, como, por exemplo, sucos de caixinha, bolachas recheadas, sopas pré-embaladas, molhos, pizza congeladas, entre outros. 

Outra forma de prevenção da diabetes é a prática de exercícios regulares. Atividades físicas queimam calorias e estimulam o metabolismo, e isso significa que os níveis de açúcar no sangue também são controlados. Assim como, podem melhorar os níveis de colesterol e ajudar a reduzir o risco da diabetes.

É importante observar que o acompanhamento médico é essencial para o controle da diabetes. Visitar o seu médico regularmente pode ajudar a monitorar seus níveis de açúcar no sangue e ajudar a prevenir complicações. Além disso, muitos medicamentos para a diabetes estão disponíveis, mas sempre converse com o seu médico antes de tomar qualquer decisão.

Através desses hábitos saudáveis e da prevenção correta, você pode manter sua saúde em dia e ajudar a prevenir a diabetes. 

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