- 31 de agosto de 2022
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Elastografia: tipos e diagnósticos
Considera-se a Elastografia uma técnica de diagnóstico nova e pouco utilizada no Brasil, mesmo que os especialistas pensem no exame como uma revolução no mercado da Medicina Diagnóstica.
Os tecidos do corpo humano tem uma elasticidade específica e assim, ao alterar sua elasticidade, problemas ou doenças podem ser identificados. A elastografia utiliza ondas sonoras para medir a elasticidade e dessa forma, observa se existem áreas mais rígidas do que o normal. É um procedimento simples e indolor, não utiliza agulhas e tem alta eficácia no diagnóstico de doenças.
Do mesmo modo que é uma alternativa à biópsia, o exame identifica ou descarta a existência de doenças, avaliando a extensão das complicações, o que pode indicar os riscos que o paciente tem e verificar em qual estágio uma doença está.
Como é o funcionamento do exame?
A Elastografia é uma aplicação moderna do ultrassom na medicina. Funcionando ao produzir vibrações sonoras e medir a velocidade de propagação destas ondas nos tecidos.
Nódulos e outras alterações possuem tecidos mais rígidos. Então, nesses locais, a propagação das ondas sonoras é menor, possibilitando identificá-los.
Nesse sentido, na maioria das vezes, o exame não exige a utilização de contrastes, porém, pode ser necessário em condições onde é preciso averiguar mais a fundo dentro de um órgão.
Quando indica-se a Elastografia?
Indica-se o exame na suspeita de alguma doença que altere a rigidez do tecido, assim como, por exemplo, nódulos, fibroses ou alterações vasculares.
Nesse sentido, é principalmente indicada na suspeita de alguma doença hepática, como a fibrose e a esteatose hepática, caracterizada pela presença de gordura no fígado.
Os tumores na glândula tireoide e nas mamas também são detectadas, assim, diferencia-se os nódulos benignos ou cancerígenos presentes em um órgão, evitando a realização de uma biópsia.
Elastografia Hepática
A Elastografia Hepática é utilizada na avaliação do grau de fibrose hepática, ou seja, as cicatrizes no fígado causadas por lesões. Nesse sentido, essas cicatrizes tornam o fígado mais rígido, com menor elasticidade.
Medindo a elasticidade do tecido hepático, classifica-se o grau de fibrose e avalia o risco do indivíduo apresentar cirrose.
O exame dura de 5 a 15 minutos e não necessita nenhum tipo de preparo ou jejum antes do procedimento. Além da cirrose, é possível diagnosticar problemas como hepatite, esteatose, hemocromatose, Doença de Wilson, dentre outros.
Elastografia de Tireoide
Na Elastografia de Tireoide, são estudados os nódulos benignos ou malignos na tireoide com precisão.
O aparecimento de nódulos na tireoide é uma questão bem frequente, a maioria desses nódulos são benignos. A Elastografia tem como principal utilidade a substituição da biópsia, além disso, é um procedimento rápido e indolor.
Elastografia de Mama
Um dos principais problemas que a Elastografia ajuda a resolver com relação ao câncer de mama é o diagnóstico precoce. Com o ultrassom normal, o índice de falsos-negativos é alto, principalmente quando o tumor é menor de 5mm.
Felizmente, por possuírem menor elasticidade, esses nódulos são facilmente vistos na Elastografia. Existem casos de tumores não diagnosticados pelo ultrassom e previamente identificados na Elastografia.
A SPX Clínica pode te ajudar?
Sim. Na SPX Clínica Joinville disponibilizamos os 3 tipos de Exames de Elastografia e assim, podemos te auxiliar em todas as situações!