Com o objetivo de aperfeiçoar o modelo, o setor de Telemedicina criou um Manual que aborda boas práticas para o serviço

O segmento de Telemedicina cresce diariamente no país, por isso, existe uma preocupação em garantir que os pacientes e médicos tenham um Manual de referência para os atendimentos e normas LGPD de procedimento digital.

Para isso, a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital (Saúde Digital Brasil) criou o Manual de Boas Práticas em Telemedicina e em Telessaúde. 

Os impactos da Telemedicina

Os serviços de Telemedicina tem feitos impactos em diversos setores da sociedade, envolvendo pacientes, médicos, o sistema público e privado de saúde.

Dessa forma, seu exercício de forma segura e baseada em melhores práticas busca ampliar o acesso da autonomia dos pacientes. Para assim, posteriormente, cada um deles decidir como cuidar de sua saúde. 

De acordo com dados da Rede Lucy Montoro, instituição ligada ao Hospital de Clínicas e à Faculdade de Medicina da USP, mais de 10.597 pacientes do Hospital em reabilitação beneficiaram-se pelo uso da tecnologia. 

A estrutura do Manual 

O documento é dividido em quatro capítulos e elaborado pelas principais lideranças e autoridades do tema no Brasil. Os tópicos abordam como manter o elevado nível de qualidade e segurança nos cuidados em saúde feitos com o uso das tecnologias. 

Saiba, de forma resumida, quais temas são tratados no manual: 

Capítulo 1: Telemedicina direta ao paciente

Trata sobre o elevado nível de segurança e qualidade necessária para os cuidados médicos e de enfermagem no uso de tecnologias de comunicação à distância. 

Capítulo 2: Segurança da informação

Aborda sobre o acesso às melhores práticas de segurança da informação,que ajudam instituições públicas e privadas na estruturação das atividades digitais em conformidade com todos os parâmetros de segurança e LGPD. 

Capítulo 3: Prescrição eletrônica e registro de dispensação via digital

Ensina como ter mais transparência na prescrição e como funcionará o processo de dispensação dos remédios, para assim, minimizar os erros, ajudar a ampliar a adesão ao tratamento e desburocratizar o dia a dia das pessoas. 

Capítulo 4: Interoperabilidade

Explica os conceitos e melhores práticas da interoperabilidade, em outras palavras, esse assunto fala sobre a capacidade de interação entre os diferentes sistemas dentro da internet. Assim, alinha importantes diretrizes do Ministério da Saúde com a implementação de projetos. 

O download do arquivo pode ser baixado no site oficial da Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital do Brasil. 

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