Entenda sobre o exame de espirometria e para que serve o procedimento na hora de monitorar sua saúde pulmonar

A falta de ar e a dificuldade respiratória são sinais evidentes de possíveis problemas nos pulmões. Quando algo não está certo, o processo de respiração apresenta mudanças, tornando-se fraco, lento e ofegante. Dessa forma, identifica-se essas características em várias doenças que afetam o sistema respiratório. A espirometria é um exame fundamental para avaliar a função pulmonar como um todo.

Esse exame desempenha um papel crucial na avaliação da capacidade e saúde dos pulmões, permitindo o diagnóstico e tratamento de diversas doenças e distúrbios respiratórios. Descubra mais sobre esse procedimento no artigo de hoje! 

Para que serve o exame? 

A espirometria é um exame essencial que desempenha um papel fundamental na avaliação da saúde dos pulmões de um paciente. Esse procedimento tem a capacidade de medir a quantidade de ar que a pessoa é capaz de expirar e a velocidade com que o ar é expelido dos pulmões, principalmente nos primeiros segundos do teste. Ele analisa tanto o desempenho geral dos pulmões quanto suas limitações.

Através da espirometria, é possível detectar qualquer anormalidade na ventilação pulmonar, tornando-se uma ferramenta indispensável para o diagnóstico e acompanhamento de doenças pulmonares. Assim, se você deseja compreender melhor a saúde dos seus pulmões e identificar possíveis problemas respiratórios, a espirometria é um exame de extrema importância.

O que exame pode apontar?

Através da espirometria, é possível obter informações valiosas sobre a função pulmonar por meio de gráficos. Ao analisar os resultados do exame, o médico avalia a potência do ar soprado e as características individuais do paciente. Confira algumas interpretações gerais obtidas por meio desse procedimento:

• Sopro com baixa quantidade de ar no primeiro segundo: Indica um estreitamento das vias aéreas, sugerindo possíveis doenças obstrutivas, como asma ou DPOC.
• Sopro curto ou forçado: Quando o sopro é curto ou forçado durante toda a manobra respiratória, com uma quantidade reduzida de ar, é um indicativo de doenças restritivas, como doenças fibrosantes.
• Acompanhamento de sopro: Além disso, a espirometria periodicamente acompanha casos de asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), permitindo uma análise da eficácia do tratamento.

Principais indicações 

Indica-se a espirometria para pacientes que suspeitam de doenças respiratórias ou que já estão em tratamento pulmonar. Exemplos comuns incluem indivíduos com DPOC, asma ou fibrose pulmonar. Além disso, investiga-se condições como pneumonia, bronquite, tabagismo e Covid-19 por meio desse exame.

No entanto, é importante ressaltar que somente um médico pneumologista pode determinar a necessidade de realizar a espirometria. Contudo, o paciente deve estar atento aos seguintes sinais:

• Ser fumante;
• Ser ex-fumante;
• Sentir falta de ar;
• Apresentar tosse excessiva;
• Estar exposto à poluição e substâncias nocivas;
• Estar exposto à queima de biomassa;
• Estar em tratamento pulmonar;
• Sentir cansaço constante.

Se você se enquadra em alguma dessas situações, é importante discutir com seu médico a possibilidade de realizar a espirometria.

Como realizar?

Durante o procedimento, o paciente enche os pulmões ao máximo e soprar vigorosamente em um tubo de papelão descartável. Esse tubo está conectado a um aparelho chamado espirômetro, que mede a velocidade do ar expirado, utilizando uma variável conhecida como Capacidade Vital Forçada (CVF).

A espirometria é um exame não invasivo, ou seja, não causa desconforto, realizado de forma rápida, com duração média de 30 minutos. Durante o exame, um técnico especializado acompanha o paciente, fornecendo orientações sobre a maneira correta de realizar o procedimento.

É importante destacar que a espirometria é uma ferramenta essencial para avaliar a função pulmonar e auxiliar no diagnóstico de doenças respiratórias.

Espirometria com Broncodilatador

Em determinados casos, o exame de espirometria utiliza um medicamento broncodilatador. Esse método comparativo consiste em realizar o teste inicialmente sem a administração de substâncias adicionais e, em seguida, o paciente inala o medicamento antes de soprar no aparelho.

A espirometria com broncodilatador avalia condições como asma, bronquite e DPOC, fornecendo informações relevantes sobre a resposta do paciente ao uso de medicamentos broncodilatadores, que são os mesmos encontrados em bombinhas utilizadas por pessoas asmáticas.

Os resultados e laudos obtidos por meio desse exame são essenciais para orientar ou ajustar o tratamento. A análise realizada é determinante para compreender como o paciente reage ao medicamento broncodilatador e auxilia os profissionais de saúde a tomar decisões apropriadas em relação ao tratamento dessas doenças crônicas.

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Em suma, a espirometria desempenha um papel crucial na avaliação da saúde pulmonar e no diagnóstico de doenças respiratórias. Seja na sua forma convencional ou com o uso de um broncodilatador, esse exame fornece informações essenciais sobre a função pulmonar e a resposta aos medicamentos.

Com base nos resultados obtidos, os profissionais de saúde podem orientar o tratamento e realizar ajustes necessários para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Portanto, se você apresenta sintomas respiratórios, tem condições como asma, bronquite ou DPOC, ou está em tratamento pulmonar, a espirometria é uma ferramenta valiosa para acompanhar sua saúde pulmonar e garantir cuidados adequados.

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