Estudo revela que aproximadamente 59% das mulheres brasileiras já foram afetadas por candidíase e/ou vaginose.

Uma pesquisa recente realizada pelo Ipec, a pedido da marca Gino-Canesten, da renomada empresa farmacêutica Bayer (Alemanha), revela que 59% das mulheres brasileiras relataram ter enfrentado vaginose bacteriana ou candidíase pelo menos uma vez em suas vidas.

Além disso, o estudo também destaca que 13% das participantes têm dificuldade em distinguir entre um corrimento vaginal normal e um corrimento causado por uma infecção. Sendo essa dúvida mais comum entre as mulheres mais jovens (19% das entrevistadas com idades entre 16 e 25 anos).

Embora ambas as condições tenham origem no desequilíbrio do pH e da flora vaginal. A vaginose bacteriana e a candidíase apresentam sinais diferentes e requerem tratamentos totalmente distintos. Entenda no artigo sobre a candidíase e/ou vaginose, citadas no estudo.

Quais as diferenças entre as doenças?

A vaginose bacteriana é uma infecção vaginal causada pela proliferação de bactérias que já estão naturalmente presentes na vagina, especialmente a Gardnerella vaginalis. Geralmente, percebida por alterações no odor e na coloração do corrimento vaginal. Por outro lado, a candidíase, causada pelo fungo Candida albicans, encontra-se na vagina, e seus principais sintomas são corrimento branco e grumoso, além de coceira.

A vaginose bacteriana é uma infecção vaginal que ocorre devido ao desequilíbrio na flora bacteriana da região. Assim, esse desequilíbrio afeta o pH vaginal, tornando-o propício para o crescimento excessivo de certas bactérias.

Os sintomas

Os principais sintomas da vaginose bacteriana incluem corrimento acinzentado ou branco, com odor forte, semelhante a peixe podre, e desconforto na região vaginal. Dessa forma, também pode ocorrer sangramento após a relação sexual.

A principal diferença entre a vaginose bacteriana e a candidíase é a causa da infecção. Enquanto a vaginose bacteriana é causada por bactérias, a candidíase é causada por um fungo chamado Candida.

Os sintomas mais comuns da candidíase incluem coceira vaginal intensa, corrimento branco e espesso, ardência na região da vulva (parte externa da vagina) e inchaço dos lábios vaginais. Porém, em alguns casos, pode haver também ardência ao urinar e dor durante as relações sexuais.

Prevenção

Nesse sentido, adotar hábitos de autocuidado é fundamental para prevenir tanto a vaginose bacteriana quanto a candidíase, mantendo o equilíbrio da microbiota vaginal.

Pequenas alterações no estilo de vida, como reduzir o consumo de açúcar, praticar atividades físicas regularmente, ter uma boa qualidade de sono e evitar situações de estresse, especialmente durante o período pré-menstrual, são medidas importantes na manutenção de uma saúde íntima adequada. Assim, essas mudanças podem ter um impacto significativo na prevenção dessas infecções.

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