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Estudo indica que dor nas costas pode crescer em até 36% nos próximos 30 anos

Entenda sobre o estudo que calculou um aumento de 36% nos casos de dor nas costas nos próximos 30 anos

Um estudo recente publicado na renomada revista científica Lancet Rheumatology (Estados Unidos) revelou projeções preocupantes em relação à lombalgia, especificamente na região lombar. De acordo com as estimativas, até 2050, cerca de 843 milhões de pessoas em todo o mundo serão afetadas pelo aumento de dor nas costas. Representando um aumento de 36% em relação aos casos de 2020. Atribui-se esse aumento principalmente ao envelhecimento e ao crescimento populacional.

A pesquisa, baseada em mais de 30 anos de dados coletados pelo Global Burden of Disease Study (GBD), programa que envolve 7 mil pesquisadores de 156 países, avaliou doenças, lesões e fatores de risco. Revelou que pelo menos um terço da incapacidade relacionada à dor nas costas está associada a ocupação, tabagismo e sobrepeso. A lombalgia é mais comum entre idosos e mulheres.

Os dados apontam um crescimento significativo dos casos de lombalgia desde 2017, com mais de meio bilhão de pessoas afetadas atualmente, e um total de 619 milhões de casos em 2020.

As projeções indicam que os maiores aumentos nos casos de lombalgia até 2050 ocorrerão na Ásia e na África. A Austrália também se destaca, com um aumento previsto de 50% em relação aos casos de 2020.

Os estudos

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Embora o estudo tenha analisado dados de 1990 a 2020 de mais de 204 países e territórios, os pesquisadores ressaltam que há limitações na cobertura do GBD, com a maioria dos dados provenientes de países de alta renda. Isso dificulta a interpretação dos resultados para países de baixa e média renda.

Os especialistas alertam que a dor nas costas continua sendo a principal causa de incapacidade em todo o mundo. Assim, pode ser um precursor de condições crônicas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares, problemas de saúde mental e intervenções médicas invasivas.

A expectativa é que estudos como esse auxiliem no planejamento de abordagens nacionais para o tratamento da lombalgia e incentivem medidas preventivas em diversos países, visando conter o avanço dessa condição antes que se torne um problema sobrecarregando os sistemas de saúde.

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