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Exame que Recria Tumor em 3D Chega ao Brasil; Conheça!

Chamado de Onco-PDO, esse exame que recria tumor em 3D permite aos médicos testar o melhor tratamento a partir de células extraídas


Já encontra-se disponível, no Brasil, um novo teste que promete aprimorar as decisões sobre quimioterapia em determinadas situações de tratamento do câncer. Denominado Onco-PDO, sobretudo, esse exame que recria tumor em 3D gera uma versão em escala reduzida da neoplasia em laboratório, utilizando células obtidas do próprio paciente.

Ao manipular essa representação, conhecida como organoide, médicos e especialistas avaliam a eficácia de diferentes agentes quimioterápicos no combate a um tipo específico de câncer. Como resultado, são então definidos os detalhes do plano terapêutico.

Conheça o Exame que Recria Tumor em 3D

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Estudos anteriores já revelaram que esse método, bem como outras abordagens semelhantes, exibiram uma precisão de previsão superior a 80% no que diz respeito à reação da quimioterapia em pacientes com tumores gastrointestinais e colorretais metastáticos, ou seja, aqueles que se espalharam para outras áreas do corpo.

Normalmente, as terapias iniciais são bastante definidas, e os oncologistas têm uma compreensão sólida das quimioterapias eficazes. No entanto, em situações onde os resultados não atendem às expectativas, a abordagem mais apropriada nem sempre é óbvia. Logo, esse teste se mostra crucial, fornecendo soluções para casos mais desafiadores.

No Brasil, esse serviço é oferecido pela empresa Invitrocue, que implementou a tecnologia de Singapura e executa todas as etapas nacionalmente, com exceção da análise final, que é encaminhada a uma empresa na Alemanha. O procedimento tem um custo aproximado de R$ 25 mil, não sendo abrangido por planos de saúde, e o resultado fica disponível em aproximadamente 21 dias.

O Que São e Como Funcionam os Organoides?

Os organoides representam uma tecnologia inovadora que, essencialmente, recria estruturas do corpo em laboratório para avaliar seu funcionamento. Em contraste com culturas de células tradicionais, onde as células são dispostas em uma placa de vidro, organoides têm a capacidade de se autoorganizar em uma estrutura semelhante à ‘original’.

No contexto do câncer, esses modelos tridimensionais são criados a partir de células retiradas de biópsias ou cirurgias. Porém, é fundamental que as células não tenham sido submetidas a processos de congelamento, que é comum em amostras destinadas a estudos moleculares e genéticos.

Embora não haja, até o momento, uma recomendação formal para a realização desse teste, ele pode ser solicitado quando se deseja avaliar tumores sólidos, como os de mama, próstata, cólon e outros que não responderam ao tratamento inicialmente proposto.

“É uma ferramenta muito promissora, mas ainda não há estudos dizendo quais pacientes que recebem o tratamento pré-testado no organoide se saem melhor do que os outros”, comenta Dirce Carraro, pesquisadora do grupo de Genômica e Biologia Molecular do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo.


Referência: VEJA Saúde.

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