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É Possível Fazer Exercícios Físicos com Endometriose?

Saiba tudo sobre a possibilidade de praticar exercícios físicos com endometriose e quais as considerações importantes a serem evidenciadas

 

Segundo dados de 2023, a endometriose afeta cerca de uma em cada dez mulheres no Brasil, conforme estimativas do Ministério da Saúde. Os sintomas dessa condição, em suma, incluem menstruações dolorosas, fadiga e, em alguns casos, infertilidade. Ainda assim, uma pergunta frequente surge: é seguro para mulheres com endometriose praticarem exercícios físicos?

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Atualmente, não existe uma causa conhecida ou cura definitiva para a endometriose, e os tratamentos podem variar desde medicamentos para alívio da dor até terapias hormonais e procedimentos cirúrgicos. A dor intensa associada, da mesma forma, pode impactar significativamente a qualidade de vida, dificultando atividades cotidianas, sociais e até mesmo a prática de exercícios físicos.

No artigo de hoje, vamos abordar mais a fundo essa relação e apontar os benefícios, precauções e recomendações para mulheres que desejam se exercitar enquanto lidam com essa condição. Confira igualmente como a SPX Clínica está preparada para fornecer o melhor cuidado para sua saúde reprodutiva!

Antes de Tudo, O Que é a Endometriose?

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A endometriose, em primeiro lugar, é uma condição médica complexa na qual o tecido que normalmente reveste o interior do útero, conhecido como endométrio, começa a crescer fora do útero. Assim, esse tecido pode se implantar em várias regiões da pelve, bem como os ovários, trompas de Falópio, superfície externa do útero e outros órgãos pélvicos.

Ao contrário do endométrio dentro do útero, que é eliminado durante o período menstrual, o tecido endometrial implantado fora do útero não tem uma maneira eficaz de sair do corpo. Isso, então, pode levar à formação de aderências, cicatrizes e nódulos de endometriose, causando desconforto e, em alguns casos, complicações graves.

Enquanto a causa exata da endometriose ainda não seja completamente compreendida, várias teorias foram propostas, incluindo a menstruação retrógrada, na qual o fluxo menstrual retrocede pelas trompas de Falópio em vez de ser eliminado do corpo. Outras teorias incluem predisposição genética, desequilíbrios hormonais e distúrbios do sistema imunológico.

Quais os Sintomas Associados?

Trata-se de uma condição caracterizada pela presença de sintomas variados, que podem afetar a qualidade de vida das mulheres, como por exemplo:

  • Dor pélvica crônica, que pode variar de leve a intensa;
  • Dor durante ou após a menstruação (dismenorreia);
  • Dor durante relações sexuais (dispareunia);
  • Sangramento menstrual intenso ou irregular;
  • Dor ao urinar ou defecar durante o período menstrual;
  • Fadiga crônica e cansaço constante;
  • Dificuldade para engravidar (infertilidade);
  • Sintomas gastrointestinais, bem como diarréia, constipação ou desconforto abdominal;
  • Dor lombar ou dor nas pernas.

É Possível Fazer Exercícios Físicos com Endometriose?

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Embora não existam atividades físicas específicas comprovadas para tratar a endometriose, muitas mulheres encontram alívio dos sintomas e benefícios para a saúde geral ao se manterem ativas.

A Dra. Sharon Dixon, médica clínica geral e pesquisadora da Universidade de Oxford, no Reino Unido, especializada em saúde da mulher, destaca:

“Não há uma grande quantidade de evidências sobre quais tipos de exercícios ajudam a endometriose. Isso não significa que não haja benefícios, apenas significa que é uma área em que precisamos desenvolver mais pesquisas científicas”.

Então, Quais Exercícios São Indicados?

  1. Pilates: Em síntese, quando focado no fortalecimento do núcleo, alongamento e melhoria da postura, o pilates pode ajudar a reduzir a tensão muscular e aliviar a dor pélvica associada à endometriose.

  2. Ioga: Pode ser igualmente benéfico, pois ajuda a reduzir o estresse, promove a flexibilidade e melhora a circulação sanguínea, aliviando os sintomas da condição.

  3. Natação: É uma forma de exercício de baixo impacto que pode ser especialmente útil, afinal, não coloca pressão adicional nas articulações e músculos, proporcionando alívio da dor e melhorando a saúde geral.

  4. Caminhadas leves: Por fim, as caminhadas leves são uma ótima maneira de se manter ativo sem sobrecarregar o corpo. Elas ajudam a aumentar a circulação sanguínea, reduzir o estresse e promover o bem-estar físico e mental.

Acima de tudo, é fundamental ouvir o próprio corpo, começar com atividades de baixo impacto e gradualmente aumentar a intensidade conforme a tolerância e o conforto permitirem. Juntamente com isso, sempre consulte um médico antes de iniciar qualquer programa de exercícios.

Mitos e Verdades: Desmistificando a Endometriose

De maneira idêntica, alguns mitos e verdades cercam a endometriose. Nesse sentido, a seguir, vamos explorar alguns dos equívocos comuns e fatos essenciais sobre essa doença, proporcionando informações precisas e úteis:

1. Mito: “Endometriose é apenas cólica menstrual severa.”

Verdade: Apesar da dor intensa durante a menstruação, a endometriose pode causar uma variedade de sintomas, incluindo dor pélvica crônica, desconforto durante a relação sexual, problemas intestinais e infertilidade, por exemplo.

2. Mito: “Todas as mulheres com endometriose têm sintomas óbvios.”

Verdade: Nem todas as mulheres com endometriose apresentam sintomas visíveis. Algumas mulheres, então, podem ter endometriose avançada sem sintomas significativos, enquanto outras podem experimentar sintomas graves com endometriose leve.

3. Mito: “A endometriose só afeta mulheres mais velhas.”

Verdade: Antes de tudo, a endometriose pode ocorrer em mulheres de todas as idades, desde a adolescência até a menopausa. No entanto, muitas mulheres recebem o diagnóstico após os 25 anos, quando os sintomas se tornam mais evidentes.

4. Mito: “A gravidez cura a endometriose.”

Verdade: Embora algumas mulheres experimentem alívio temporário dos sintomas durante a gravidez, a endometriose não é curada pela gravidez. Em síntese, os sintomas podem retornar após o parto, especialmente se o tratamento adequado não for seguido.

5. Mito: “Endometriose é uma condição rara.”

Verdade: A endometriose é uma das condições ginecológicas mais comuns, afetando aproximadamente 10% das mulheres em idade reprodutiva. Em contrapartida, o diagnóstico muitas vezes é adiado devido à falta de conscientização e compreensão da condição.

Avanços e Desafios sobre Diagnóstico e Formas de Tratamento

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A complexidade dos sintomas e a falta de conscientização sobre a condição por vezes resultam em diagnósticos tardios, prolongando o sofrimento das mulheres afetadas. Desse modo, o papel do médico ginecologista é fundamental na avaliação dos sintomas, encaminhamento para exames diagnósticos apropriados e no desenvolvimento de planos de tratamento individualizados.

Nesse interím, alguns dos métodos mais comuns utilizados no diagnóstico da endometriose incluem:

  • Exame Clínico: De antemão, o médico realiza um exame físico, incluindo um exame pélvico, para procurar quaisquer sinais de endometriose, bem como nódulos palpáveis.

  • Exames de Imagem: A Ultrassonografia Pélvica Transvaginal pode ajudar a detectar cistos endometrióticos nos ovários ou outras anormalidades. A Ressonância Magnética (RM) pode ser igualmente usada para avaliar a extensão da endometriose em casos mais complexos.


E Quanto ao Tratamento?

Analogamente, as principais formas de tratamento da endometriose incluem:

  1. Medicamentos: Visa aliviar os sintomas da endometriose, como dor e inflamação. Isso pode incluir o uso de analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e terapias hormonais, bem como contraceptivos orais, progestágenos e agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH).

  2. Cirurgia: Considerada quando a endometriose é grave ou não responde ao tratamento medicamentoso. A laparoscopia é o procedimento cirúrgico mais comum usado para remover lesões endometrióticas e aderências. Em casos mais graves, a histerectomia (remoção do útero) pode ser recomendada.

  3. Terapias complementares: Alguns pacientes podem se beneficiar de terapias complementares, como fisioterapia pélvica, acupuntura, meditação e modificação da dieta. Do mesmo modo, podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

  4. Tratamento de fertilidade: Mulheres com endometriose que desejam engravidar podem precisar de tratamentos de fertilidade, como inseminação intrauterina (IIU), fertilização in vitro (FIV) ou cirurgia para remover aderências que podem estar interferindo na fertilidade.

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Em conclusão, apesar dos desafios, é possível que mulheres afetadas continuem a praticar atividades físicas de forma adequada e benéfica. No entanto, é essencial que essas atividades sejam adaptadas às necessidades individuais, levando em consideração a gravidade dos sintomas, as limitações físicas e orientações de médicos especialistas.

A supervisão de um ginecologista é essencial para garantir que essa prática não cause danos adicionais. Além disso, exames de imagem também desempenham um papel crucial no diagnóstico e no acompanhamento da endometriose.

Assim, a SPX Clínica Santana de Parnaíba (consulta e exames), e a SPX Taubaté e SPX Joinville (somente exames de imagens) podem te ajudar com cuidados abrangentes e necessários a fim de promover sua saúde reprodutiva e bem-estar geral!

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