- 2 de setembro de 2022
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Exercícios físicos reduzem em até 31% o risco de morte
Todos nós sabemos os inúmeros benefícios que acompanham uma rotina de exercícios físicos, entre eles, está a queda no risco de morte. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda um cronograma de atividades consideradas moderadas de 150 a 300 minutos por semana ou de 75 a 150 minutos daquelas mais intensas.
Separamos abaixo quais as diferenças de atividades:
- Atividades moderadas: caminhar, andar de bicicleta, jogar tênis em duplas, dança de salão, jogar vôlei, jardinagem e hidroginástica;
- Atividades intensas: correr, andar em terrenos inclinados, dança aeróbica, natação, pular corda, jogar futebol e corrida.
Porém, ainda não era possível dizer com clareza se o aumento dessa frequência poderia trazer mais benefícios. Contudo, um novo estudo conduzido por Harvard e seus pesquisadores, juntou especialistas de diversos países e descobriu até quanto tempo vale aumentar os exercícios.
A pesquisa
Divulgado na revista científica Circulation, o estudo conferiu dados de mais de 100 mil americanos durante três décadas, de 1998 a 2018. No que diz respeito à quantidade de atividade física, os responsáveis do trabalho confirmaram que existe de fato uma redução considerável na mortalidade.
A queda ficou registrada entre 20% a 21% para a rotina com atividades moderadas, e conforme a pesquisa, foi visto uma queda de 19% em exercícios vigorosos.
Mesmo que os benefícios sejam altos, os cientistas ainda questionam até que ponto o aumento dessa carga de exercícios pode trazer uma elevação de benefícios mas, por outro lado, começar a trazer prejuízos ao organismo.
Os exercícios
A análise de dados descobriu que, ao adotar uma rotina de exercícios de duas a quatro vezes além do recomendado pela OMS, há uma diminuição no risco de morte. Além de não trazer consequências negativas.
É explicado que uma rotina de 150 a 300 minutos por semana de atividade moderada aumentou o percentual para 26% a 31%. Nesse sentido, adotar uma frequência de 300 a 600 minutos por semana de exercícios vigorosos levou a um risco de morte de 21% a 23% menor. No entanto, embora o benefício seja maior caso haja um aumento de exercícios, somente adotar a rotina sugerida pela OMS já é uma ação importante.
Outra questão, o estudo mostrou que aqueles que não conseguem cumprir o mínimo de 150 minutos de atividades moderadas por semana, caso adicione uma atividade vigorosa já é possível ajudar na redução da mortalidade.
Outros estudos
Publicado na Revista Científica JAMA Internal Medicine, outro estudo demonstrou resultados similares. O que comprovou as vantagens dos exercícios regulares, mas comparou a diferença entres os exercícios feitos no sábado e no domingo ou espaçados pela semana.
Números coletados entre 1997 e 2013, cerca de 350 mil pessoas demontraram que o mínimo de 150 minutos de atividades moderadas durante finais de semana não resulta em uma redução do risco. Porém, ao efetuar a mesma quantidade de exercícios, mas espaçadamente durante a semana, é possível ver mais benefícios.
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