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Estudo: Feridas na Pele Podem Impactar o Intestino

Com uma análise conduzida por especialistas, descubra como as feridas na pele podem impactar o intestino e seu funcionamento

 

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego, Estados Unidos, realizaram experimentos que revelaram uma interessante conexão entre danos superficiais na pele e mudanças no microbioma intestinal. Esse estudo, desde já publicado na revista Nature Communications, destacou que tais danos podem desencadear desequilíbrios nas defesas do corpo.

Acima de tudo, tais resultados obtidos abrem caminho para pesquisas futuras que possam investigar ainda mais essa relação. Assim, amplia-se potencialmente nosso entendimento sobre como a saúde da pele pode impactar o funcionamento do intestino.

Como as Feridas na Pele podem Impactar o Intestino?

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A princípio, durante os experimentos para validar a hipótese, a equipe fez incisões de 1,5 cm na pele de camundongos. Eventualmente, eles compararam as fezes dessas cobaias com as de um grupo de controle para analisar os microbiomas intestinais.

Desse modo, os cientistas notaram que os ratos feridos tinham mais bactérias patogênicas e menos bactérias benéficas. Logo, pôde-se indicar que a microflora intestinal sofreu alterações significativas.

Em um passo seguinte, outros camundongos receberam transplantes fecais das cobaias com feridas na pele que haviam desenvolvido colite. A equipe, então, observou que a suscetibilidade à doença foi transferida junto com o microbioma intestinal, reforçando a conexão entre danos na pele e alterações intestinais.

Barreiras Naturais do Corpo

Além dos órgãos que entram em contato direto com o mundo “externo”, outros órgãos, bem como o intestino e os pulmões, também possuem barreiras que definem e protegem as fronteiras do corpo. Em suma, igualmente impedem o crescimento excessivo de micróbios, que podem ser benéficos ou indesejados, como vermes sanguíneos e fungos.

Por último, pesquisas adicionais com humanos são necessárias para confirmar essa descoberta. A equipe destaca que o estudo “fornece uma explicação inesperada para a associação entre doenças de pele e intestinais em humanos”.

Referência: Portal Olhar Digital.

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