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IA Desenvolve Novos Medicamentos Antiácidos; Entenda!

Descubra essa revolução da inteligência artificial na área da medicina ao criar novos medicamentos antiácidos com o auxílio de pesquisadores


Antes de mais nada, no Japão, pesquisadores da Universidade de Nagoya estão inovando no desenvolvimento de novos medicamentos antiácidos por meio do uso da Inteligência Artificial (IA).

Essa abordagem tecnológica, em síntese, tem como objetivo criar uma nova geração de tratamentos para acidez estomacal, superando os inibidores de bomba de prótons existentes, como Esomeprazol, Omeprazol, Pantoprazol e Rabeprazol.

Os primeiros resultados da equipe utilizando essa plataforma e os avanços em direção a um novo medicamento antiácido, que promete ser ainda mais eficaz em comparação com os disponíveis atualmente nas farmácias, foram eventualmente divulgados na revista Communications Biology.

O Impacto dos Novos Medicamentos Antiácidos

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A princípio, para lidar eficazmente com o excesso de acidez de forma imediata, a opção mais comum é o uso de medicamentos antiácidos. No entanto, apesar da eficácia dos atuais remédios, os pesquisadores estão explorando a possibilidade de desenvolver fórmulas ainda mais efetivos.

Utilizando Inteligência Artificial (IA), eles identificaram compostos com estruturas químicas capazes de se conectar à bomba de prótons a partir de diferentes pontos, inibindo assim sua atividade. Na fase subsequente, mais de 100 compostos com essa capacidade foram identificados teoricamente. Em seguida, os resultados foram avaliados por químicos e biólogos, resultando em sugestões de melhorias.

Assim, foi desenvolvido o composto DQ-18, que demonstrou uma capacidade de ligação superior e, finalmente, uma maior eficácia inibitória. Segundo os autores, esse composto é estimado como sendo 10 vezes mais eficiente do que os compostos atualmente disponíveis no mercado.

Utilização de IA para Novos Remédios

Enquanto essa pesquisa continua avançando em direção aos testes clínicos, a utilização de medicamentos gerados com a assistência da Inteligência Artificial (IA) já é uma realidade nos testes em humanos para tratar uma doença pulmonar crônica.

Kazuhiro Abe, professor da universidade e um dos autores do estudo, observa que embora a IA já esteja se mostrando útil na criação de tratamentos, ainda não opera de maneira completa e automática.

“Usamos IA para projetar medicamentos baseados na estrutura desejada, ponto no qual nós, os humanos, não somos tão bons. Mas escolhemos candidatos reais para sintetizar e, de fato, melhoramos com as nossas próprias mãos [até chegar a essa versão final]”, acrescenta Abe.


Referência: Canal Tech.

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