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Inteligência Artificial detecta Câncer de Mama 5 anos antes dos sintomas

Conheça mais detalhes sobre a pesquisa que usa da Inteligência Artificial que detecta Câncer de Mama em até 5 anos antes dos sintomas

Embora a genética e as imagens modernas tenham avançado muito, muitas pacientes ainda são pegas desprevinidas com o diagnóstico do Câncer de Mama.

Assim, diagnósticos tardios significam tratamentos mais agressivos, resultados incertos e maiores despesas médicas. Portanto, a identificação precoce de pacientes tem sido um elemento fundamental na detecção eficaz.

Existem estudos em andamento sobre a frequência e a idade ideal para iniciar a triagem do Câncer de Mama. A American Cancer Society recomenda triagens anuais a partir dos 45 anos. Por outro lado, US Preventive Task Force sugere triagens a cada dois anos a partir dos 50 anos.
 
Uma equipe formada pelo Laboratório de Inteligência Artificial e Ciência da Computação (CSAIL) do MIT e pelo Hospital Geral de Massachusetts (MGH) desenvolveu um modelo de aprendizado profundo capaz de prever, a partir de mamografias, se um paciente desenvolverá Câncer de Mama nos próximos cinco anos. Com base em mais de 60.000 mamografias e resultados conhecidos de pacientes do MGH, o modelo identifica padrões sutis no tecido mamário que podem indicar a presença de tumores malignos no futuro.
 
A abordagem da equipe foi muito mais precisa em prever o risco do que as abordagens existentes. Com uma taxa de 31% em inserir corretamente pacientes com câncer em sua categoria de maior risco, em comparação com apenas 18% dos modelos tradicionais.
 

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Como funciona?

Em 1989, Criou-se o primeiro modelo de risco de Câncer de Mama. O desenvolvimento tem sido impulsionado pelo conhecimento humano e pela intuição dos principais fatores de risco, como idade, história familiar de câncer de mama e ovário, fatores hormonais, fatores reprodutivos e densidade mamária.
 
No entanto, a maioria desses marcadores está fracamente correlacionada com o Câncer de Mama, resultando em modelos com baixa precisão no nível individual. Por causa dessas limitações, muitas organizações consideram os programas de rastreamento baseados no risco inviáveis. 
 
A equipe do MIT/MGH resolveu esse problema treinando um modelo para deduzir padrões diretamente dos dados, ao invés de identificar manualmente os padrões em uma mamografia que conduz ao câncer futuro. Assim, o modelo de inteligência artificial que detecta o Câncer de Mama, treinado em informações de mais de 90.000 mamografias, detectou padrões muito sutis que são difíceis de detectar pelo olho humano.
 
O sistema desenvolvido pela equipe do MIT/MGH também tem o potencial de permitir que os médicos usem mamografias para verificar se os pacientes correm risco de ter outros problemas de saúde. Como, por exemplo, doenças cardiovasculares ou outros tipos de câncer. 
 
Os pesquisadores estão entusiasmados em expandir a aplicação do modelo para outras doenças e enfermidades, como o câncer de pâncreas.
 

Referência:  Instituto de Tecnologia de Massachusetts

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