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Junho Vermelho e Laranja: Mês de Combate à Anemia e Leucemia e Conscientização para a Doação de Sangue

Conheça campanha de Junho Vermelho e Laranja: mês de Combate à Anemia, Leucemia e Conscientização para Doação de Sangue

Durante o mês de junho, ocorrem duas campanhas de conscientização que se complementam e têm como objetivo alertar a sociedade sobre questões importantes. O Junho Vermelho destaca a importância da doação de sangue, enquanto o Junho Laranja visa conscientizar sobre a anemia e a leucemia, doenças que dependem do apoio de doadores de sangue e medula óssea.

Sabendo da importância dessa campanha, vamos te explicar no blog de hoje os detalhes de cada campanha do mês de junho. Boa Leitura!

Junho Vermelho

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Dedica-se o mês de junho globalmente à fortalecer a Campanha de Doação de Sangue, sendo impulsionado em grande parte pelo Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho. Estabeleceu essa data em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, um imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as diversas diferenças entre os tipos sanguíneos.

Embora a doação de sangue seja uma prática bastante conhecida, ainda não é tão comum para muitas pessoas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, divulgados no site do Governo do Brasil, apenas 1,6% da população brasileira são doadores de sangue. A necessidade de sangue seguro é universal, e necessita-se um suprimento adequado por meio de doações regulares e voluntárias.

Assim, campanhas de conscientização, como o “Junho Vermelho”, tornam-se ainda mais necessárias para aumentar os estímulos à doação voluntária e manter os estoques de sangue próximos ao ideal.

Como doar?

Vamos fazer a nossa parte? A doação de sangue é totalmente segura, leva no máximo 40 minutos e o volume coletado não ultrapassa 10-15% da quantidade de sangue que o doador possui. Assim, o organismo repõe naturalmente o sangue doado em até 24 horas.

Isso significa que não há nenhum prejuízo à saúde, e uma única doação pode salvar até 4 vidas. Incrível, não é mesmo?

E doar é muito simples. Basta procurar o hemocentro mais próximo por meio do link https://redome.inca.gov.br/campanhas/hemocentros-do-brasil/. 

Para doar, é necessário:

  • Ter entre 16 e 69 anos*.
  • Estar saudável.
  • Pesar no mínimo 50 kg.
  • Ter se alimentado. Evite alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação.
  • Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas.
  • Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.
  • Apresentar um documento de identificação com foto.

*Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos. Menores de 18 anos devem ter o consentimento formal do responsável legal.

A frequência máxima é de quatro doações de sangue por ano para homens, com um intervalo mínimo de 2 meses, e três doações de sangue por ano para mulheres, com um intervalo mínimo de três meses.

Junho Laranja 

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A campanha “Junho Laranja” é dedicada ao diagnóstico, prevenção e tratamento da anemia e da leucemia, doenças que podem afetar crianças e adultos.

A Leucemia

A leucemia é um tipo de câncer do sangue que ocorre quando os glóbulos brancos, conhecidos como leucócitos, perdem sua função de combater infecções e passam a ser produzidos de maneira descontrolada. Assim, acumulam na medula óssea e substituem as células sanguíneas saudáveis. Sua origem é desconhecida e pode ser classificada em subtipos:

  • Leucemia mieloide aguda (LMA): avança rapidamente e pode afetar adultos e crianças, sendo mais comum em idades mais avançadas.
  • Leucemia mieloide crônica (LMC): afeta as células mieloides e se desenvolve mais lentamente, principalmente em adultos.
  • Leucemia linfocítica aguda (LLA): progride rapidamente e é comum em crianças.
  • Leucemia linfocítica crônica (LLC): afeta as células linfoides e se desenvolve lentamente, ocorrendo principalmente em pessoas com mais de 55 anos.

Os sintomas mais comuns incluem fadiga, fraqueza, perda de peso, dor óssea, sangramentos, manchas vermelhas na pele e aumento de gânglios, especialmente no pescoço e axilas. 

O diagnóstico é feito por meio de exames como hemograma, Tomografia Computadorizada, mielograma e, se necessário, biópsia da medula óssea.

O tratamento varia de acordo com o tipo e estágio da doença, mas geralmente envolve quimioterapia, radioterapia, transplante de células-tronco/medula óssea ou terapias alvo.

A Anemia

Já a anemia é caracterizada pela redução do número de glóbulos vermelhos ou da concentração de hemoglobina no sangue, responsável por transportar oxigênio para os tecidos do corpo. Assim, resultando em uma capacidade reduzida de transporte sanguíneo.

A anemia afeta especialmente crianças pequenas e mulheres grávidas. Nesse sentido, as causas mais comuns incluem deficiências nutricionais, como falta de ferro, vitamina B12 e vitamina A, além de doenças genéticas que afetam a produção de hemoglobina e infecções como malária, tuberculose, HIV e infecções parasitárias.

Os principais sintomas são fadiga, fraqueza, tontura e falta de ar.

Todos nós podemos contribuir para combater essas doenças. Ser um doador de medula óssea pode salvar vidas!

Como ajudar? 

Para se tornar um doador de medula óssea, siga as etapas a seguir:

  • Entre em contato com o hemocentro do seu estado e agende uma consulta de esclarecimento ou participe de uma palestra sobre doação de medula óssea.
  • Durante a consulta, você irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e preencher uma ficha com informações pessoais. Coleta-se uma pequena quantidade de sangue (10 ml) do candidato a doador, e é necessário apresentar um documento de identidade.
  • Em seu sangue identifica-se as características genéticas, assim, cruzando-as com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.
  • Seus dados pessoais e o tipo de HLA (antígenos de histocompatibilidade) serão registrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME).
  • Caso haja um paciente com possível compatibilidade, consulte-se para decidir sobre a doação. Por esse motivo, mantenha seus dados sempre atualizados.
  • Para prosseguir com o processo de doação, serão necessários outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde.

Somente após a conclusão de todas essas etapas, o doador será apto e poderá realizar a doação.

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