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Medicamentos para o Câncer? Conheça o Tratamento em Estudo

Farmacêuticas têm investido em medicamentos para o câncer a fim de fornecer tratamentos inovadores com anticorpos específicos

 

As grandes empresas da indústria farmacêutica estão fazendo investimentos substanciais em biotecnologia, concentrando-se particularmente no desenvolvimento de medicamentos para o câncer com anticorpos, conhecidos como ADCs (Antibody-Drug Conjugates). Acima de tudo, esses tratamentos operam como mísseis guiados, unindo anticorpos a agentes tóxicos para combater eficazmente o câncer.

Em síntese, os ADCs oferecem uma abordagem mais direcionada à quimioterapia, atacando especificamente as células cancerígenas e minimizando os danos às células saudáveis. Essa inovação, então, representa um avanço significativo no campo da terapia contra o câncer, promovendo tratamentos mais eficazes e menos invasivos para os pacientes.

Iniciativa dos Medicamentos para o Câncer

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No início de outubro de 2023, a Merck e a Daiichi Sankyo anunciaram um acordo conjunto para desenvolver e comercializar três ADCs potenciais, com um investimento total de até US$ 22 bilhões. Este acordo surgiu após a Merck não conseguir concluir um acordo de aquisição da Seagen, outra empresa de ADC, que acabou sendo adquirida pela Pfizer por US$ 43 bilhões.

Embora os três ADCs da Daiichi incluídos no acordo com a Merck mostrem promissoras perspectivas, não se espera que alcancem o status de sucessos de vendas massivos. O termo “blockbuster” é geralmente atribuído a uma droga quando sua receita anual supera a marca de US$ 1 bilhão.

Optar por um portfólio de medicamentos de médio porte oferece a vantagem de evitar a inclusão constante na lista dos medicamentos mais vendidos, que eventualmente são sujeitos a negociações pelo programa de saúde governamental dos Estados Unidos, o Medicare.

E Quanto ao Keytruda?

O recente foco crescente das empresas farmacêuticas nos Antibody-Drug Conjugates marca uma mudança estratégica significativa, especialmente para a Merck, cujas finanças foram dominadas pela notável ascensão do Keytruda como um único medicamento líder contra o câncer. No terceiro trimestre, suas vendas registraram um aumento notável de 17%, alcançando US$ 6,3 bilhões, representando quase 40% da receita total da empresa, que atingiu US$ 16 bilhões no trimestre.

Com projeções indicando que o Keytruda deve gerar cerca de US$ 25 bilhões em vendas este ano, consolidando-se como o medicamento mais vendido na indústria, há uma crescente probabilidade de que seja incluído em negociações com o programa de saúde governamental dos Estados Unidos, o Medicare, ao longo desta década.

Ao contrário dos ADCs, a maioria desses novos tratamentos, focados em atacar proteínas específicas em subconjuntos de câncer, não deve atingir o status de “mega-blockbusters”. Embora mais de 100 ADCs estejam em testes humanos, sua abordagem personalizada e direcionada pode limitar o potencial de vendas em comparação com medicamentos mais amplos e versáteis.


Referência: Portal Olhar Digital.

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