spx clinica spx imagem Cientistas descobrem molecula que impede o cancer

Na universidade de York, no Reino Unido, uma equipe de cientistas desenvolveu uma molécula que impede as células tumorais se espalhem pelo corpo humano. Para isso, essa pequena molécula é bem parecida com uma camada de açúcar que envolve as células. Assim mantém a integridade do tecido saudável ao redor de um tumor durante o câncer. 

A notícia é comemorada pois o maior desafio dos médicos é impedir o espalhamento do tumor pelo corpo e, agora com esta molécula, será plausível impedir que as metástases ocorram em outro local do nosso corpo.

Ainda em andamento, o estudo já mostrou um grande potencial na redução e propagação do câncer em camundongos. Desse modo, abre caminhos para o desenvolvimento das aplicações clínicas.

O funcionamento do estudo

De acordo com o estudo, os sulfatos de heparan, uma camada abundante de açúcar que envolve as células, são moléculas longas em forma de cadeia que ajudam a estabilizar a integridade do espaço extracelular.

Dessa forma, a enzima chamada heparanase digerem os glicosaminoglicanos (açúcares de sulfato de heparano). Assim, atuam para degradar as cadeias e enfraquecer o espaço ao redor das células.

O espalhamento pelo corpo ocorre, pois, as células metastáticas produzem grandes quantidades de enzima heparanase. O professor Gideon Davies, do Departamento de Química da Universidade de York explica que, a nova molécula atua na inibição a heparanase de forma firme e específica.

A molécula inibidora

Ao entender o processo de espalhamento, a molécula foi desenvolvida e testada pelos cientistas para reagir de forma semelhante ao açúcar que reage com a enzima heparanase.

Assim, ativando a nova molécula, a enzima heparanase não realiza o processo de ligar ou cortar as cadeias de açúcar da heparina ao redor das células. Dessa forma, os tecidos secundários e saudáveis permanecem inacessíveis às células doentes.

Mesmo que esteja em desenvolvimento, os pesquisadores testaram a molécula em camundongos com câncer de pulmão, câncer de mamãe câncer de sangue. Nesse processo, embora seja cedo para se determinar a aplicação clínica, os institutos envolvidos já solicitaram a patente da molécula.

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Fonte: Revista Galileu.

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