- 24 de julho de 2024
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Estudo: Por que Mulheres Têm Saúde Pior que os Homens?
Descubra as razões por trás do fato de que as mulheres têm saúde pior que os homens em um estudo revelador
Um estudo publicado de antemão na revista científica The Lancet Public Health revela que as mulheres são mais propensas a sofrer de dor lombar, depressão e dores de cabeça. Enquanto os homens enfrentam riscos elevados de acidentes de trânsito, doenças cardiovasculares e, mais recentemente, covid-19, contribuindo para suas vidas mais curtas.
Nesse sentido, os pesquisadores examinaram as 20 principais causas de doença e morte globalmente, destacando que muitas das disparidades entre os sexos se manifestam já na adolescência.
Esse período, dessa forma, não apenas revela diferenças biológicas, mas também é influenciado por normas de gênero que impactam profundamente a saúde ao longo da vida.
Mulheres têm Saúde Pior que os Homens?
"Não se trata apenas do corpo biológico em que você nasce. É a experiência de gênero do ambiente em que se vive que contribui para essas diferenças".
- Sarah Hawkes, professora de saúde pública global na University College London
Os altos níveis de distúrbios musculoesqueléticos, bem como a dor lombar, apresentam desafios complexos para a explicação científica. Sobretudo, fatores biológicos, como a sensibilidade aumentada à dor devido às flutuações hormonais, diferenças no formato do esqueleto e o impacto físico do ciclo reprodutivo, incluindo gravidez e parto, podem desempenhar papéis significativos.
No entanto, evidências indicam que mulheres que sofrem de dor lombar muitas vezes enfrentam desafios adicionais no sistema de saúde. Estudos revelam que profissionais da saúde, independentemente do sexo, tendem a oferecer menos apoio e tratamento inadequado às mulheres que procuram ajuda para esse problema específico.
Além disso, pesquisas destacam que as mulheres frequentemente iniciam programas de reabilitação em condições mais avançadas do que os homens, sugerindo uma possível sobrecarga de responsabilidades no trabalho, na gestão doméstica e nos cuidados familiares que podem dificultar o acesso a cuidados apropriados.
Disparidade de Gênero Permanece Inalterada
Ao analisar os dados de 1990 a 2021, a equipe liderada por Sorio Flor identificou um padrão significativo. Enquanto várias condições apresentaram taxas decrescentes ao longo do tempo, a disparidade entre homens e mulheres permaneceu estável.
Condições que impactam desproporcionalmente as mulheres, como dor lombar e transtornos depressivos, por exemplo, mostraram reduções muito menores ou quase nenhuma melhora desde 1990, em comparação com condições mais prevalentes entre os homens.
“Acho que tem havido uma tendência nos sistemas de saúde globais de equiparar a saúde da mulher à sua capacidade reprodutiva. Portanto, a saúde da mulher tem se concentrado no que seu útero está fazendo“, diz Hawkes.
Coleta de Dados para Intervenções de Saúde Direcionadas
Os pesquisadores destacaram a necessidade urgente de melhorar a coleta de dados de saúde desagregados por sexo e gênero como um passo inicial crucial para fechar a lacuna entre homens e mulheres. Afinal, essa prática não é padronizada, o que limita a compreensão completa das disparidades de saúde.
A pandemia de covid-19, da mesma forma, ilustra essa necessidade de forma clara. Dados mais detalhados sobre sexo e gênero poderiam ter orientado intervenções de saúde de maneira mais eficaz, destacou Hawkes.
Além disso, pesquisadores enfatizaram a importância de aumentar os investimentos governamentais em saúde, especialmente para condições que afetam mais as mulheres do que os homens. Por fim, eles apontaram que áreas como saúde mental continuam a ser subfinanciadas, apesar das necessidades crescentes.
Referência: G1 Globo.
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