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Nanorrobôs Podem Combater Tumor de Câncer de Bexiga; Veja!

Com tecnologia movida a ureia, entenda mais a fundo sobre a funcionalidade e como nanorrobôs podem combater tumor de câncer de bexiga

 

Um grupo de cientistas desenvolveu nanorrobôs que podem combater tumor de câncer de bexiga. Em suma, eles são impulsionados por ureia, uma substância presente na urina, com a finalidade de administrar tratamento radioativo diretamente em tumores na bexiga. A tecnologia, então, visa aprimorar a eficácia dos tratamentos e reduzir a recorrência do câncer.

De antemão, a pesquisa foi conduzida por cientistas do Instituto de Investigação em Biomedicina (IRB) de Barcelona, em colaboração com o Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC), CIC biomaGUNE e a Universidade Autónoma de Barcelona (UAB).

Saiba Como Nanorrobôs Podem Combater Tumor de Câncer de Bexiga

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Acima de tudo, os robôs médicos desenvolvidos pelos cientistas são movidos pela urina, mais precisamente pela ureia presente nela, enquanto navegam pelo interior da bexiga. Logo, a estrutura do nanorrobô é adaptada para transportar componentes cruciais, incluindo a enzima urease.

Eventualmente, essa enzima desempenha um papel fundamental ao catalisar a hidrólise da ureia em amônia e dióxido de carbono, impulsionando assim o nanorrobô. Adicionalmente, a tecnologia incorpora o iodo-131, um radioisótopo comumente utilizado no tratamento de tumores.

“Isso [tratamento com nanorrobôs] é significativamente mais eficiente do que os tratamentos atuais, já que os pacientes com esse tipo de tumor costumam ter entre seis e 14 consultas hospitalares. Esta abordagem terapêutica aumentaria a eficiência, reduzindo a duração das hospitalizações e o custo do tratamento”, detalha Samuel Sánchez, um dos autores do estudo.

Testagem para a Redução do Tumor

Os nanorrobôs foram submetidos, em seguida, a testes em camundongos portadores de câncer de bexiga. Após a introdução da tecnologia nos animais, os cientistas empregaram a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) para visualizar a concentração desses minúsculos robôs na região do tumor.

Uma análise mais aprofundada por meio de exames microscópicos revelou, então, que os nanorrobôs conseguiram efetivamente penetrar no interior do tumor. Quando administraram iodo-131 diretamente no local, observou-se uma redução significativa no tamanho do tumor, aproximadamente de 90%.

Quais as Próximas Etapas?

Com o êxito da fase inicial de testes envolvendo os nanorrobôs, os cientistas planejam conduzir experimentos adicionais para avaliar se há recorrência dos tumores após a aplicação da tecnologia.

As abordagens terapêuticas atuais apresentam taxas de recorrência que variam de 30% a 70% ao longo de cinco anos. Frequentemente, os pacientes necessitam de monitoramento constante e, por vezes, de procedimentos adicionais.

Em conclusão, a perspectiva é que a introdução dos nanorrobôs possa significativamente reduzir essas taxas de recorrência, representando uma promissora inovação no tratamento do câncer de bexiga.


Referência: Portal Olhar Digital.

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