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Cientistas Desenvolvem Novo Teste para Riscos na Gravidez

Saiba mais sobre a criação de um teste para riscos na gravidez, o qual pode avaliar o útero e prever as chances da mãe perder o bebê

 

Antes de mais nada, pesquisadores do Reino Unido desenvolveram um teste capaz de identificar mulheres que apresentam um revestimento anormal do útero. Essa condição, em síntese, aumenta o risco de aborto espontâneo.

Os cientistas afirmam que essa descoberta pode abrir novas possibilidades de tratamento para mulheres que enfrentam perdas repetidas na gravidez. Além disso, instituições de caridade destacam que o avanço pode ajudar a compreender melhor o trauma e a dor causados por abortos espontâneos recorrentes.

Detecção Precoce: Conheça o Teste para Riscos na Gravidez

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Pesquisadores criaram um novo teste capaz de medir sinais de uma reação saudável ou defeituosa no revestimento do útero. Atualmente, esse exame está sendo testado com mais de 1.000 pacientes no Centro Nacional Tommy de Pesquisa sobre Perda Gestacional, localizado no Hospital Universitário de Coventry e Warwickshire (UHCW).

Logo, a equipe da Universidade de Warwick descobriu que, em algumas mulheres com histórico de aborto espontâneo, o revestimento do útero não responde adequadamente. Isso, portanto, impede que ele se transforme em um ambiente favorável para a implantação do embrião.

O revestimento uterino tem a função de receber o embrião e apoiar seu desenvolvimento durante a gestação. Essa tarefa depende de uma reação que altera o estado das células para um formato de suporte. No entanto, quando essa reação é incompleta ou prejudicada, aumenta o risco de sangramento e de perda precoce da gravidez.

"Muitas mulheres dizem que tiveram apenas 'má sorte', mas nossas descobertas mostram que o próprio útero pode estar preparando o terreno para a perda da gravidez, mesmo antes de ocorrer a concepção."

Período de Testes à Frente

Muter explica que o próximo passo é usar o teste para avaliar possíveis tratamentos com medicamentos. A sitagliptina, um remédio geralmente usado para diabetes, é a principal opção para corrigir problemas no revestimento do útero. Porém, outros medicamentos já existentes podem igualmente ser reaproveitados, segundo a pesquisadora.

Vale lembrar que cerca de 80% dos medicamentos não são testados em mulheres grávidas, o que dificulta saber quais são realmente eficazes nessa fase. Além disso, aproximadamente uma em cada seis gestações termina em aborto espontâneo, a maioria antes das 12 semanas. Cada perda aumenta o risco de que outra ocorra.

Referência: Portal G1.


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