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Novos Antibióticos Podem Eliminar Superbactérias, diz Pesquisa

Já sendo testados em humanos, saiba como novos antibióticos podem eliminar superbactérias, segundo pesquisadores

 

Antes de tudo, os antibióticos, desde sua descoberta, enfrentam a resistência bacteriana, e as de maior poderio agora representam uma séria ameaça global, resultando em mais de um milhão de mortes por ano. Porém, cientistas descobriram que novos antibióticos podem eliminar superbactérias.

As bactérias gram negativas, por exemplo, são particularmente resistentes, dificultando o tratamento com muitos antibióticos. A OMS, então, considera essa bactéria uma ameaça urgente, destacando a necessidade de novos antibióticos, algo que não ocorre há mais de 50 anos.

Antibióticos Podem Eliminar Superbactérias: Saiba mais!

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No dia 3 de janeiro de 2024, cientistas da farmacêutica Roche anunciaram a descoberta de um novo antibiótico capaz de superar a resistência da A. baumannii. Em síntese, ele se mostrou eficaz ao curar ratos com pneumonia causada por essa bactéria e está em ensaio clínico para testar sua segurança em humanos.

A ação desse antibiótico difere ao bloquear o transporte de uma molécula essencial para a bactéria, tornando-a vulnerável a outros antibióticos.

“Os peptídeos são estudados como antimicrobianos há muitos anos, a própria colistina é um peptídeo, mas o local onde esse novo antibiótico atua, no transporte de lipopolissacarídeos, é novo”, explica Rafael Cantón, chefe do Serviço de Microbiologia do Ramón y Cajal Hospital Universitário de Madri.

Nova Perspectiva para a Medicina

Bruno González Zorn, diretor da Unidade de Resistência Antimicrobiana da Universidade Complutense de Madrid, afirma que o novo antibiótico “pode ser altamente benéfico, dada a importância crescente das infecções por A. baumannii”.

O pesquisador destaca sua longa experiência com peptídeos, semelhantes aos que os cientistas da Roche exploram. Ele explica que as bactérias utilizam esses peptídeos como ferramentas na luta entre elas, e eles também são eficazes contra bactérias resistentes a antibióticos, sendo uma arma para os bacteriófagos, vírus que atacam micróbios.

Devido à natureza delicada dos antibióticos, que devem ser utilizados com cautela para eliminar bactérias sem permitir sua adaptação, os novos medicamentos devem ser preservados, enquanto os antigos, sem patente há décadas, continuam a ser eficazes.


Referência: O Globo.

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