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O Implante de Chip no Cérebro para Tratamento de Parkinson

Através da história de uma paciente, descubra como o implante de chip no cérebro está revolucionando o tratamento de Parkinson

 

A aposentada Alessandra Meneghini, de 51 anos, que reside em Joinville (SC), inicialmente questionava o diagnóstico de doença de Parkinson concedido há nove anos, ponderando a possibilidade de um equívoco médico. No entanto, após um longo período de tratamento para conter os sintomas, Meneghini experimentou uma súbita progressão da condição no ano de 2022.

Em um desdobramento significativo, a paciente submeteu-se ao implante de um dispositivo cerebral, culminando em uma notável reviravolta em sua qualidade de vida. Em síntese, esta intervenção permitiu-lhe recuperar a mobilidade e até mesmo retomar a prática da corrida.

Um Implante de Chip no Cérebro Pode Combater a Doença de Parkinson?

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Em 2014, devido a um diagnóstico de depressão, Alessandra iniciou a prática de corrida ao ar livre. Após um período de treinamento intenso, começou a perceber uma perda progressiva da função dos membros superiores, resultando em uma postura curvada durante a corrida. Diante dessas dificuldades, decidiu interromper a atividade física.

No entanto, surgiram sintomas adicionais, como dificuldade para realizar tarefas cotidianas, bem como escovar os dentes e mexer na comida enquanto cozinhava. Após oito meses de extensos exames médicos para investigar diversas possibilidades, recebeu o diagnóstico de Parkinson. A princípio, houve uma breve incerteza em relação à precisão do diagnóstico médico.

Porém, ao se aprofundar no entendimento da condição, descobriu que o tremor é apenas um dos sintomas do Parkinson e que sua manifestação varia de pessoa para pessoa. Em 2022, a doença progrediu rapidamente, levando seu neurologista a recomendar a implantação do DBS (Estimulação Cerebral Profunda).

Resultados Obtidos

Em fevereiro de 2023, Alessandra passou por uma cirurgia que marcou um novo capítulo em sua vida. Primordialmente, ela recorda-se vividamente de despertar após o procedimento, surpreendendo-se ao perceber a ausência de dor em suas pernas.

Na ocasião, lembra-se igualmente de ter bebido bastante água antes de adormecer, o que resultou em uma experiência gratificante ao acordar: a capacidade de se levantar, ir ao banheiro e retornar caminhando, algo que há tempos não conseguia fazer.

Desde então, retomou sua rotina e encontrou uma nova normalidade em sua vida. Atualmente, conduz seu veículo, prepara refeições, cuida de si mesma e de sua família. Recuperou hábitos cotidianos, como se maquiar, encontrar-se com amigas e também o hábito de correr.

Tratamento Através de DBS: Como Funciona?

O tratamento conhecido como Estimulação Cerebral Profunda (DBS, na sigla em inglês) representa uma alternativa para casos avançados de Parkinson. Geralmente, é recomendado após aproximadamente cinco anos do diagnóstico da doença. A técnica cirúrgica do DBS consiste na inserção de eletrodos na área dos núcleos da base, localizados no interior do cérebro.

Esses eletrodos são conectados a um dispositivo gerador, responsável por emitir estímulos elétricos. Assim, eles têm o propósito de regular e controlar a atividade dos neurônios próximos, contribuindo para o alívio dos sintomas associados ao Parkinson.

O procedimento de DBS foi incluído no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2017 e faz parte da lista de coberturas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desde 2010, oferecendo uma opção terapêutica para os pacientes.


Referência: Portal UOL.

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