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Os perigos da automedicação

A automedicação, hábito comum para os brasileiros, podem gerar problemas graves de alergia, intoxicação, agravamento de quadros, entre outros.

É muito natural termos nas casas brasileiras uma “pequena farmácia”. Contendo remédios para dor e febre, antiácidos e até mesmo alguns anti-inflamatórios e outros remédios mais específicos. A problemática se dá na facilidade que esse acesso gera aos perigos da automedicação. 

É um hábito que faz parte da vida de muitas pessoas, porém, é preciso ter cuidado, pois medicamentos possuem substâncias químicas, geram efeitos colaterais e interagem com outros remédios. Além do mais, existem diversas contraindicações. 

Automedicação, o que é? 

A automedicação consiste na prática de ingerir algum medicamento sem antes passar pela consulta com um médico. Caracteriza-se pela medicação por conta própria sem o aconselhamento ou o acompanhamento profissional, nem o diagnóstico correto. 

Exemplos de automedicação são: 

  • Quando sentimos dor de cabeça, um desconforto ou alteração abdominal, até uma inflamação na garganta, procuramos em nossa ‘farmácia’ em casa algum remédio que possa solucionar o problema;

  • Quando pesquisamos rapidamente na internet e, por conta própria, definimos qual remédio poderia sanar os desconfortos que está sentindo.

Os perigos da Automedicação

Por que nos automedicar é tão comum? 

Especialistas de todas as áreas alertam a respeito dos perigos da automedicação, entretanto, é uma prática ainda muito comum. De acordo com uma pesquisa do Datafolha, 77% dos brasileiros se automedicam, 47% fazem isso pelo menos uma vez por mês e 25% têm o costume de se automedicar todos os dias ou pelo menos uma vez por semana. 

Dessa forma, a quantidade de pessoas que ingere medicamentos sem a consulta médica é muito grande. As indicações feitas entre familiares e amigos é um dos motivos da prática ocorrer. 

Uma pessoa com sintomas parecidos e que usou um determinado medicamento, indica essa mesma substância para quem vive a mesma situação. A automedicação também acontece pela facilidade em adquirir remédios. Muitos possuem venda livre pela pessoa não precisa portar uma receita para comprar. 

Há também a questão do acesso à informação. Ao passo que há aspectos positivos, também há o favorecimento no perigo da automedicação, pois pessoas sem conhecimento especializado procuram na internet as referências e se automedicam. 

Os riscos da automedicação 

Uma falsa sensação de segurança faz com que pessoas se automediquem, porém os perigos são reais e podem acontecer com qualquer pessoa, muitas vezes, ameaçando a vida. 

Abaixo, separamos os principais perigos que esse hábito pode oferecer: 

Reações Alérgicas

Compostos por diversos princípios ativos, os medicamentos oferecem certos perigos. Assim, ao combinar substâncias e outros produtos, é possível desencadear reações alérgicas, sutis ou severas. 

Dependência 

Alguns medicamentos podem causar dependência ao serem consumidos de maneira errada ou por um tempo prolongado. Dessa forma, o organismo vicia naquela substância, fazendo com que a pessoa somente se sinta bem ao ingerir aquele remédio. 

Intoxicação 

Há diferentes concentrações de princípio ativo dos medicamentos. Por isso, ele deve ser administrado em quantidades específicas para pessoas diferentes de acordo com as características delas. 

O perigo da automedicação é não considerar esses fatores. O que provoca a intoxicação é justamente a interação com outros medicamentos e a forma como essas substâncias são armazenadas. 

Resistência aos remédios

Esse fenômeno acontece ao utilizar um medicamento por um longo período ou quando há o uso de forma inadequada da substância para determinado problema. Assim, o organismo não consegue mais responder à ação dos remédios, o que faz o tratamento complexo e demorado. 

Os perigos da Automedicação

Diagnóstico atrasado 

Em geral, as pessoas buscam remédios que as ajude no controle de um sintoma incômodo. Porém, não podemos esquecer que o sintoma é apenas um sinal do organismo para a avisar que algo está errado, ou seja, ele não é o problema em si. 

Assim, ao apelar para a automedicação com o objetivo de controlar um determinado sintoma, é possível mascarar o problema verdadeiro. Atrasando ainda mais os diagnósticos, pois temos a falsa sensação de cura e que tudo está bem, adiando a ida ao médico. Dessa forma, dificultando o tratamento e comprometendo ainda mais a saúde. 

Quadros agravados 

Cada doença tem medicamentos e tratamentos diferentes, ao ingerir qualquer medicamento que alivie os sintomas, é possível desencadear infecções que geram problemas em outros focos. 

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