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Para que serve a Biópsia de Tireóide?

Saiba como a Biópsia de Tireóide funciona e tire suas dúvidas sobre o procedimento 

 

A Biópsia de Tireóide é um exame realizado principalmente para o diagnóstico de nódulos. Além disso, é um procedimento realizado para analisar os tecidos da glândula tireóide, auxiliando o médico no diagnóstico de problemas de tireoide.

Realizada com uma agulha fina e sensível, a forma mais simples e menos invasiva de realizar esse procedimento é pela punção aspirativa por agulha fina (PAAF). Após anestesiar o local, a agulha é guiada por um ultrassom através da pele diretamente na glândula tireoide. O ultrassom ajuda o médico a determinar o local exato para a remoção dos tecidos e a selecionar o melhor local da glândula para a biópsia. 

A coleta de tecido tireoidiano é feita com o mínimo de dor, pois a agulha é afiada e fina e a remoção dos tecidos é rápida. Uma vez que os tecidos são removidos, eles são enviados para análise histológica para a detecção de células tumorais.

Distúrbios na Tireóide

As principais patologias que afetam a tireóide, podem colocar em risco todo nosso organismo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), 60% da população brasileira tem a chance de desenvolver algum nódulo na tireóide

Para que serve a Biópsia de Tireóide?

Hipertireoidismo

Dentre os distúrbios da tireoide que podem exigir uma biópsia, inclui-se o hipertireoidismo, que resulta em produção excessiva de hormônios pela glândula tireóide. Essa é uma das doenças mais graves e pode levar a problemas cardíacos e ósseos. Assim, o hipertireoidismo afeta principalmente mulheres entre 20 e 40 anos, mas também pode ocorrer em homens e idosos.

Sintomas do hipertireoidismo:

      • Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial;

      • Palpitações devido a ritmos cardíacos anormais (arritmias);

      • Sudorese excessiva e sensação de calor;

      • Tremores nas mãos (tremor);

      • Nervosismo e ansiedade;

      • Dificuldade para dormir (insônia);

      • Perda de peso, apesar do aumento do apetite.

    Hipotireoidismo e Tireoidite de Hashimoto

    Ao contrário do hipertireoidismo, o hipotireoidismo caracteriza-se pela redução dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina) na corrente sanguínea. Nesse sentido, essa condição é uma resposta a uma inflamação conhecida como Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune em que o corpo produz anticorpos contra a tireoide, o que diminui sua capacidade de produção hormonal.

    Os principais sintomas podem ser: 

        • Depressão;

        • Desaceleração dos batimentos cardíacos;

        • Intestino Preso;

        • Menstruação irregular;

        • Falhas de memória;

        • Cansaço Excessivo;

        • Dores Musculares;

        • Pele Seca;

        • Queda de cabelo;

        • Ganho de peso;

        • Aumento de colesterol no sangue.

      Tireoidite pós-parto

      A tireoidite pós-parto é um distúrbio comum que ocorre geralmente durante o primeiro ano após o parto. Dessa forma, essa condição pode se manifestar de três maneiras diferentes: hipotireoidismo transitório, hipertireoidismo transitório ou hipertireoidismo transitório seguido de hipotireoidismo transitório.

      Bócio, nódulos e câncer na tireoide

      O bócio é uma condição caracterizada pelo crescimento anormal da tireóide ou da glândula situada abaixo dela, formando um nódulo visível na região do pescoço. Essa condição geralmente acompanha o surgimento de nódulos.

      Os principais sintomas do bócio são o aparecimento de irregularidades no pescoço, desconforto na região, dificuldade para engolir e falta de ar, além de tosse e rouquidão.

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      Como é o Resultado?

      A análise histológica dos tecidos coletados gera o resultado da biópsia de tireóide. O resultado pode variar de benigno (normal) a maligno (câncer). Para casos que testam positivo para câncer, recomenda-se um tratamento como cirurgia ou radioterapia. Por outro lado, se o resultado for benigno, recomenda-se a abordagem de manejo e monitoramento a longo prazo.

      Em casos de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, a monitoração deve ser feita regularmente para verificar se o tratamento recomendado está controlando o problema ou se o paciente está respondendo bem ao tratamento.

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