spx-clinica-spx-imagem-risco-de-cancer-pulmonar

Partículas Ambientais Aumentam o Risco de Câncer Pulmonar?

Entenda como certas partículas ambientais contribuem para o risco de câncer pulmonar, segundo estudo

 

Enquanto o tabaco e a fumaça exposta seja uma das principais causas, outros fatores que aumentam o risco de câncer pulmonar podem estar relacionados à exposição a contaminantes ambientais. No entanto, até recentemente, faltavam informações sobre os mecanismos pelos quais a poluição impacta as células pulmonares.

Um extenso estudo conduzido em vários países revelou resultados indicativos de que, dentre todos os poluentes ambientais, as partículas em suspensão (PM) são as mais prejudiciais. Esse estudo estabeleceu uma associação direta entre o câncer de pulmão e as PM2,5, destacando o impacto significativo dessas partículas no risco de desenvolvimento dessa condição.

O Que São as PMs?

spx-clinica-spx-imagem-o-que-sao-pms

À primeira vista, as partículas em suspensão (PMs) são compostas por uma variedade de substâncias provenientes de fontes diversas, incluindo atividades humanas, processos industriais e até eventos naturais, como emissões vulcânicas, por exemplo.

Sua classificação, então, é determinada pelo diâmetro aerodinâmico, sendo designadas como PM10 quando possuem um diâmetro inferior a 10 mícrons, e PM2,5 quando esse diâmetro é inferior a 2,5 mícrons.

Este último tamanho é particularmente crucial, pois influencia a profundidade que as partículas podem atingir nos nossos pulmões. As PM2,5, por serem menores, conseguem penetrar mais profundamente, estabelecendo uma relação direta com o câncer de pulmão e outras doenças associadas.

Estudo Sobre o Risco de Câncer Pulmonar

spx-clinica-spx-imagem-estudo-cancer-pulmonar

Um estudo, baseado na revisão de 17 estudos europeus, concluiu que o aumento da concentração de partículas em suspensão (PM) no ambiente está diretamente associado a um aumento no risco de câncer de pulmão, variando entre 18% e 22%, dependendo do tamanho das partículas e do incremento na concentração.

Por exemplo, um acréscimo de 5 μg/m³ na PM2.5 resultou em um aumento de 18% no risco de câncer de pulmão, enquanto um aumento de 10 μg/m³ na concentração de PM10 elevou o risco em 22%.

Os dados indicam que a poluição ambiental pode estar relacionada a aproximadamente 36% das mortes por câncer de pulmão, destacando a importância de adotar medidas para reduzir a presença dessas partículas no meio ambiente.

No entanto, é crucial reconhecer que, se estamos preocupados com a poluição ambiental como fator de risco para o câncer de pulmão, a mesma atenção e preocupação devem ser direcionadas ao tabagismo, que continua a ser uma causa significativa de perda de vidas até os dias de hoje.


Referência: Meteored – Tempo.com

Siga a SPX nas redes sociais

Gostou? Clique aqui e siga a SPX Clínica nas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades sobre saúde!

Artigos Relacionados

1