- 15 de novembro de 2024
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Por Que Esquecer Faz Bem? O Que Dizem os Neurocientistas
Especialistas decifram funcionamento e informações do cérebro, e mostram como esquecer faz bem para nossa saúde mental
Esquecer o nome de alguém, onde deixou as chaves ou o motivo de ter entrado em um cômodo pode gerar preocupação para muitas pessoas. O medo de esquecimentos frequentes e a ansiedade de perder informações importantes são comuns, principalmente à medida que envelhecemos. Afinal, com tantas tarefas e compromissos, perder a memória parece ser algo a ser evitado a todo custo.
No entanto, a ciência começa a mostrar uma visão diferente sobre esses pequenos “brancos” na memória. Segundo neurocientistas, o esquecimento pode ser, na verdade, um sinal de boa saúde cerebral e parte natural de como nosso cérebro funciona.
De Que Forma Esquecer Faz Bem para o Cérebro?
Em entrevista à BBC News, o neurocientista Charan Ranganath propôs uma visão diferente sobre a frustração que muitos sentem em relação aos esquecimentos cotidianos. Segundo ele, o esquecimento não apenas faz parte do funcionamento normal do cérebro, bem como pode trazer benefícios.
A princípio, Ranganath compara o cérebro a uma casa organizada e sugere que lembrar de tudo seria como ser um acumulador, guardando informações irrelevantes e dificultando o acesso aos dados realmente importantes. A capacidade de esquecer, então, ajudaria a limpar “memórias inúteis” e otimizar a eficiência cognitiva.
Analogamente, ele ainda exemplifica essa ideia com uma situação prática: durante sua hospedagem em um hotel, ele lembra o número do quarto em que está, mas não há razão para manter essa informação na memória após o fim da estadia.
Recorrência de Esquecimento Enquanto Envelhecemos
O neurocientista, além disso, abordou a questão do esquecimento que se torna mais frequente com o avanço da idade. Segundo ele, o problema não reside tanto na incapacidade de formar novas memórias, mas na dificuldade de manter o foco nas informações relevantes. Conforme envelhecemos, tendemos a nos distrair mais facilmente, o que resulta em um acúmulo de dados irrelevantes.
Essa dispersão da atenção afeta diretamente nossa capacidade de lembrar o que realmente importa. Ele explica que, ao tentarmos recuperar essas memórias mais tarde, acabamos enfrentando obstáculos, pois informações inúteis competem pelo espaço em nossa mente. A distração, portanto, interfere na eficácia da memória, dificultando o acesso ao que desejamos recordar.
Como Podemos Aprimorar a Capacidade da Nossa Memória?
Segundo Ranganath, para manter uma boa saúde mental e uma memória afiada, é importante adotar algumas práticas que facilitam o armazenamento e a recuperação de informações. São elas:
Destaque o que é único: Nossas memórias competem entre si, então, quanto mais destacarmos algo, melhor será a retenção. Memórias vívidas associadas a imagens, sons e sensações distintas tendem a se fixar mais facilmente. Focar nos detalhes sensoriais, em vez de ficar apenas na abstração, facilita a lembrança.
Organize suas memórias: Dar uma estrutura significativa às memórias ajuda a torná-las mais acessíveis. O método do “palácio da memória”, por exemplo, consiste em associar novas informações a dados que já conhecemos, criando um caminho mental mais claro para o resgate dessas lembranças.
Crie pistas para a memória: Em vez de tentar forçar a lembrança, crie pistas que ajudem as memórias a emergirem naturalmente. Isso reduz o esforço mental e minimiza os erros, facilitando o acesso a informações importantes.
Esquecimento Frequente: Quando é Hora de se Preocupar?
Esquecer algo de vez em quando é normal – ou benéfico -, mas quando isso se torna frequente, pode ser motivo de preocupação. Logo, é importante entender os possíveis fatores que afetam nossa capacidade de lembrar, para que possamos agir e evitar prejuízos ao bem-estar e à qualidade de vida:
- Dificuldade em Lembrar Nomes e Palavras: Problemas frequentes para lembrar nomes familiares ou palavras simples no meio de uma conversa.
- Repetição Constante de Perguntas ou Tarefas: Perguntar a mesma coisa várias vezes em um curto período de tempo, indicando possível falha na formação de novas memórias.
- Perda em Locais Conhecidos: Desorientação ou dificuldade para se localizar em ambientes familiares, o que pode ser um sinal de alerta para declínio cognitivo.
- Alterações de Humor e Comportamento: Mudanças repentinas de humor ou atitudes fora do comum, muitas vezes associadas à frustração por não conseguir lembrar informações.
- Dificuldade em Realizar Tarefas Cotidianas: Problemas para realizar atividades diárias que antes eram simples, como cozinhar ou manusear dispositivos eletrônicos.
O Que Pode Estar Acontecendo com Seu Cérebro?
Em suma, quando o esquecimento se torna frequente ou afeta significativamente a rotina de uma pessoa, pode ser um sinal de alerta para condições neurológicas graves. Dentre eles, pode-se destacar, por exemplo:
Demência: A perda de memória, especialmente a de curto prazo, é um dos sintomas mais marcantes da demência. Ela pode afetar a capacidade de uma pessoa de se lembrar de informações recentes, comprometer a realização de tarefas diárias e alterar o comportamento e a personalidade.
Doença de Alzheimer: A forma mais comum de demência, a Doença de Alzheimer envolve o declínio progressivo da memória e de outras funções cognitivas. Os esquecimentos se tornam mais frequentes, especialmente no que diz respeito a detalhes do cotidiano.
Acidente Vascular Cerebral (AVC): O esquecimento pode ocorrer após um AVC, quando o cérebro sofre danos que afetam as áreas responsáveis pela memória e pelas funções cognitivas. O tipo e a gravidade do esquecimento dependem da região cerebral afetada.
Epilepsia: As crises epilépticas podem causar lapsos de memória temporários. Em alguns casos, esquecimentos relacionados a convulsões podem ser mais notáveis quando a pessoa tem episódios frequentes ou não controlados.
Traumatismo craniano: Lesões no cérebro, como as causadas por quedas ou acidentes, podem afetar a memória de curto e longo prazo. Dependendo da área do cérebro atingida, os esquecimentos podem ser mais pronunciados ou permanentes.
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