- 5 de outubro de 2022
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Risco de novos casos de Poliomielite no Brasil
A poliomielite pode voltar a registrar novos casos no Brasil depois de 30 anos de controle da doença
Também chamada de paralisia infantil, o Brasil eliminou a condição e não tivemos casos registrados desde 1989. Porém, a queda na cobertura das vacinas, principalmente em crianças, coloca os médicos e cientistas em preocupação. O risco de casos de pólio voltarem a ser registrados no país é elevado.
A Campanha Nacional de Vacinação no Brasil terminou no mês de setembro e os números de crianças imunizadas foram de 54, 21%. Porém, mesmo com o fim da mobilização, a vacina contra a poliomielite está disponível durante todo ano.
A meta é alcançar 95% do público alvo, entretanto, a última vez que o Brasil conseguiu chegar nesse patamar de imunização foi em 2015 com 98% de taxa vacinal. Já em 2020, somou-se 76% e posteriormente, em 2021, apenas 69,9%. A taxa geral de vacinação também está em queda em todo país, segundo a Fiocruz.
A volta dos casos no Brasil
Há um risco no Brasil da reintrodução do vírus. De acordo com os dados da XXIV Jornada Nacional de Imunizações (SBIm 2022), existem 84% dos municípios do país que registram risco alto ou risco muito alto para reintrodução da pólio.
Dessa forma, numa avaliação risco feito nas Américas e no Caribe pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) ao considerar variáveis como cobertura vacinal, vigilância epidemiológica e outros determinantes de saúde, o Brasil ocupa o segundo lugar como de altíssimo risco, fica atrás somente do Haiti.
O risco da paralisia infantil
A poliomielite, geralmente, é transmitida através da boca, do contato direto com fezes contaminadas ou por água e alimentos contaminados por essas fezes. Ou seja, locais com falta de saneamento, más condições habitacionais e de higiene pessoal precária são mais suscetíveis à doença. Sua disseminação também pode ser feita pela forma oral-oral, através de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.
O vírus da doença é bastante resistente, podendo sobreviver durante meses no esgoto. Os casos, na maioria das vezes, apresentam poucos sintomas ou um quadro semelhante à gripe, com febre e dor de garganta. Entretanto, apresentam infecções gastrointestinais, náusea, vômito, constipação e dor abdominal. Os casos graves de paralisia motora afetam principalmente crianças menores de cinco anos.
O funcionamento da vacinação contra a pólio
Atualmente, a vacinação completa é a única forma de prevenção eficaz e segura contra a poliomielite. Abaixo, confira o esquema vacinal detalhado contra a pólio no Brasil:
- Vacina injetável contra a pólio: aplica-se uma dose aos 2, 4 e 6 meses;
- Vacina oral (gotinha): aplica-se uma dose aos 4 e 5 anos.
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