- 24 de maio de 2023
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Dieta Anti-inflamatória: Transforme sua Saúde e Alcance o Bem-Estar
Descubra em nosso artigo como a dieta anti-inflamatória ajuda em uma maior qualidade de vida e bem-estar
Manter uma dieta anti-inflamatória proporciona não apenas benefícios para a saúde do corpo, mas também para a mente, no humor e até mesmo condições psicológicas, como a depressão. A inflamação tem o potencial de afetar negativamente tanto a saúde física quanto mental. Por isso é importante adotar uma abordagem que promova o bem-estar integral.
A inflamação é uma resposta natural do corpo para se proteger contra infecções, doenças ou lesões. Nesse processo inflamatório, o organismo aumenta a produção de glóbulos brancos, células imunológicas e substâncias conhecidas como citocinas, que desempenham um papel fundamental no combate às infecções.
Os sintomas
Os sinais clássicos de inflamação aguda (de curto prazo) incluem vermelhidão, dor, calor e inchaço. Em contraste, a inflamação crônica (de longo prazo) muitas vezes ocorre no corpo sem sintomas perceptíveis. Esse tipo de inflamação pode estar associado a condições como diabetes, doenças cardíacas, hepáticas, câncer e até mesmo depressão. A inflamação crônica também pode surgir em casos de obesidade ou quando uma pessoa enfrenta estresse contínuo.
Um estudo epidemiológico conduzido na Universidade de Atenas, na Grécia, e publicado na revista Neurology, revelou que uma dieta com alto potencial inflamatório pode estar associada a um maior risco de desenvolvimento de demência em idosos, incluindo a doença de Alzheimer. Nesse estudo, o potencial inflamatório da alimentação foi avaliado por meio do Índice Inflamatório da Dieta (Diet Inflammatory Index – DII), que considera 45 parâmetros alimentares (nutrientes e alimentos) e suas associações com biomarcadores pró-inflamatórios e anti-inflamatórios, como as citocinas.
A principais causas
Determinados fatores relacionados ao estilo de vida podem desencadear a inflamação no organismo. Por exemplo, estudos realizados na Universidade de Turim, na Itália, evidenciam que o consumo frequente de açúcar pode contribuir para a inflamação. Além disso, cientistas da Queen’s University de Ontário, no Canadá, levantaram a hipótese de que o consumo excessivo de carboidratos refinados, como pão branco, pode estar relacionado à inflamação, resistência à insulina e obesidade.
A ingestão de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras trans e conservantes, foi demonstrada por pesquisadores da University of Washington, nos EUA, como promotor de inflamação e danos às células endoteliais que revestem as artérias.
É importante ressaltar que a gordura trans não é recomendada em nenhuma quantidade. Esse tipo de gordura, produzida pela indústria, eleva os níveis de colesterol LDL (ruim) e reduz os níveis de HDL (bom). É a gordura trans que confere textura e crocância a muitos produtos. Portanto, é essencial ler sempre os rótulos dos produtos que consumimos.
Além disso, o consumo frequente de bebidas alcoólicas também é um alerta. Um estudo publicado na revista Alcohol and Alcoholism revela que altas quantidades de álcool têm efeitos inflamatórios diretos no fígado e induzem a produção de radicais livres, aumentando, assim, a inflamação nos tecidos.
Atenção na alimentação: dieta anti-Inflamatória
Alguns alimentos podem estar associados a risco aumentado ou melhora de inflamação crônica, confira abaixo como funciona a dieta anti-inflamatória.
Evite:
- Refrigerantes e sucos de frutas adoçados;
- Carboidratos refinados: pão, massa branca
- Doces: biscoitos, bolo, sorvete, balas;
- Carnes processadas: peito de peru, mortadela, salsichas, salame;
- Gorduras trans: alimentos com ingredientes parcialmente hidrogenados, como biscoitos recheados, pipoca de micro-ondas, fast food, salgadinhos de milho e margarina, por exemplo;
- Álcool: cerveja, drinks, vodka etc;
Considere comer:
- Gorduras saudáveis: azeite, abacate, oleaginosas, como amendoim e castanhas;
- Peixes: sardinha, salmão, anchova, cavala, pois oferecem doses saudáveis de ácidos graxos ômega-3 que ajudam a reduzir a inflamação do corpo;
- Frutas: escolha a fruta da estação na sua região e aproveite a variedade que o Brasil oferece;
- Vegetais: Vegetais verdes com folhas, como espinafre, couves e brócolis, contêm antioxidantes que protegem as células dos efeitos nocivos do excesso de radicais livres. Já as cebolas são uma fonte rica de polifenóis anti-inflamatórios;
- Chás: prefira macerar as folhas das ervas a consumir aqueles de saquinhos, dos supermercados.
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Diante da influência significativa que certos fatores do estilo de vida têm sobre a inflamação no organismo, é crucial buscar orientação profissional para promover mudanças alimentares e adotar hábitos saudáveis. Nesse sentido, consultar um nutricionista pode fornecer uma dieta anti-inflamatória personalizada, considerando as necessidades individuais, preferências e objetivos de saúde.
Além das mudanças na alimentação e no consumo de bebidas alcoólicas, é válido considerar a realização do exame de bioimpedância. Esse exame fornece informações importantes sobre a composição corporal, incluindo a quantidade de massa muscular, gordura e água, permitindo uma avaliação mais precisa do estado de saúde e auxiliando no acompanhamento de possíveis inflamações.
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