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Terapia Avançada Contra o Câncer: O Papel das Células Naturais

Saiba como células naturais podem ter a capacidade de ampliar o acesso à terapia avançada contra o câncer

 

Um avanço histórico foi alcançado, em 2010, com o primeiro paciente com câncer sendo submetido à terapia com células CAR-T. Em suma, essa abordagem pioneira envolve a modificação das células T do paciente por meio da introdução de um gene para um Receptor Quimérico de Antígeno (CAR), amplificando consideravelmente sua habilidade de reconhecer e eliminar células cancerígenas.

No entanto, apesar de representarem uma promissora alternativa de tratamento para cânceres em estágios avançados, as terapias CAR-T enfrentam limitações que restringem sua aplicação.

Alternativa para Terapia Avançada Contra o Câncer

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Nesse sentido, Katy Rezvani, professora da Universidade do Texas, tomou a iniciativa de incorporar o gene CAR às células exterminadoras naturais (NK), que fazem parte do sistema imunológico e são altamente eficazes na identificação e destruição de células cancerígenas. As células NK convencionais requerem citocinas para manter sua viabilidade; do contrário, elas morrem em uma ou duas semanas.

Células de apenas um doador poderiam potencialmente ser usadas para tratar muitos pacientes. Certamente, seu uso reduziria o custo da terapia e forneceria um tratamento pronto para uso”, explica Rezvani.

Desse modo, a especialista e sua equipe optaram por células NK derivadas do sangue do cordão umbilical, modificando-as para expressar genes que codificam um CAR direcionado ao CD19 (uma proteína presente na superfície de todas as células B) e a IL-15, para melhorar sua proliferação e sobrevivência.

Resultados do Tratamento

Com apenas uma amostra de material, os pesquisadores foram capazes de produzir mais de 100 doses de células CAR-NK. Após tratar 37 pacientes com presença do marcador CD19, não houve relatos significativos de toxicidade. Sobretudo, metade dos voluntários apresentou uma resposta positiva ao tratamento, e em um terço dos casos a doença não progrediu ao longo de um ano.

De antemão, os cientistas observaram que a resposta mais eficaz foi obtida a partir de amostras de sangue do cordão umbilical com baixos níveis de glóbulos vermelhos nucleados, especialmente quando essas amostras foram congeladas em menos de 24 horas após a coleta.

“As células espalhadas ficam estressadas. […] Além disso, alguns artigos mostraram que os glóbulos vermelhos nucleados estão cheios de moléculas imunossupressoras, que inibem a função das células CAR-NK”, ressalta Katy. 


Referência: Portal Afya.

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