- 8 de abril de 2025
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Tratamento Inovador contra Hipertensão Hormonal: Será a Cura?
Conheça um tratamento inovador contra hipertensão hormonal, e que inclusive pode ser alteranativa à cirurgia tradicional!
Médicos do Reino Unido desenvolveram uma abordagem inovadora para combater a hipertensão causada pelo aldosteronismo primário — condição que responde por cerca de 5% dos casos de pressão alta. Batizada então de Terapia Térmica Direcionada (Triplo T), a técnica demonstrou eficácia nos testes e surge como uma alternativa promissora e menos invasiva em comparação à cirurgia tradicional.
Segundo Luiz Bortolotto, diretor da Unidade de Hipertensão do InCor e membro da Sociedade Brasileira de Hipertensão, essa forma de hipertensão é classificada como secundária. Em outras palavras, tem uma causa específica e, se tratada corretamente, pode ser revertida. Ele não participou do estudo.
Como Funciona o Tratamento Inovador contra Hipertensão Hormonal?

Em síntese, os pesquisadores aplicaram a técnica Triplo T em 28 pacientes com diagnóstico confirmado de aldosteronismo primário. A abordagem utiliza ablação por radiofrequência guiada por ultrassom endoscópico para eventualmente eliminar nódulos nas glândulas adrenais, hormônio responsável pelo descontrole da pressão arterial.
Diferente da cirurgia convencional, que remove toda a glândula afetada e exige uma recuperação mais longa, o Triplo T foca apenas nos nódulos doentes. Logo, isso preserva o tecido saudável e reduz significativamente os riscos e acelera o retorno à rotina.
Seis meses após o procedimento, a maioria dos pacientes apresentou níveis hormonais normalizados e, em muitos casos, deixou de precisar de medicamentos para pressão alta, sem sinais de retorno da condição.
“O aldosteronismo primário ocorre quando as glândulas adrenais produzem aldosterona em excesso. Esse hormônio regula os níveis de sódio e potássio no organismo, e seu desequilíbrio pode levar à hipertensão arterial.”
– Luiz Bortolotto, membro da Sociedade Brasileira de Hipertensão
Novo Estudo em Andamento
Além disso, outro estudo, com 120 pacientes, já está em andamento para comparar diretamente o Triplo T com a cirurgia tradicional. Os pesquisadores esperam concluir a análise e divulgar os resultados até 2027.
“Se o diagnóstico do aldosteronismo primário for feito precocemente e o tratamento adequado for realizado, seja com cirurgia ou com essa nova técnica, pode haver possibilidade de cura da hipertensão“, destaca Bortolotto.
Se os dados confirmarem os benefícios iniciais, essa nova técnica pode marcar um avanço significativo no tratamento da hipertensão secundária, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais segura para quem sofre com o aldosteronismo primário.
Referência: G1 Globo.
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