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Descoberta Científica sobre o HIV Renova Esperança para Cura

Com testes em laboratórios, uma descoberta científica sobre o HIV reascende uma chance para cura definitiva!

 

Mesmo após mais de quatro décadas de pesquisas intensas, a busca pela cura do HIV continua sendo um dos maiores desafios da medicina moderna. No entanto, a ciência não tem recuado. A cada ano, surgem novos estudos que renovam a esperança de milhões de pessoas vivendo com o vírus e dos médicos que as acompanham.

Atualmente, os tratamentos antirretrovirais disponíveis já conseguem controlar a infecção de forma eficaz, permitindo que pacientes levem uma vida longa e saudável. Porém, o HIV ainda apresenta mecanismos sofisticados de permanência no organismo, impedindo sua completa eliminação.

Saiba Mais da Descoberta Científica sobre o HIV

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De acordo com um estudo na revista científica Nature Communications, pesquisadores deram um passo importante rumo à cura do HIV. Eles desenvolveram uma estratégia capaz de “acordar” o vírus que permanece latente dentro das células, escondido do sistema imunológico. Essa abordagem reacende a esperança de eliminar completamente o vírus do organismo no futuro.

O sucesso foi tão expressivo que surpreendeu até os próprios cientistas. “Ficamos impressionados com a diferença tão grande que foi de não estar funcionando antes e, de repente, passar a funcionar”, afirma Paula Cevaal, pesquisadora do Instituto Doherty e uma das autoras do estudo, em entrevista ao jornal The Guardian.

Hoje, medicamentos antirretrovirais impedem o HIV de infectar novas células, o que dá ao sistema imunológico a chance de controlar a infecção. No entanto, o verdadeiro desafio está nas chamadas células reservatório. Nelas, o vírus permanece “adormecido” e passa despercebido pelas defesas do corpo. Essas células são um obstáculo importante, pois podem reativar o vírus a qualquer momento

Como Resolver esse Entrave?

O que os cientistas conseguiram foi despertar o vírus escondido nos reservatórios, como se estivessem apontando essas células infectadas para o sistema imunológico. Em suma, eles criaram uma tecnologia semelhante à usada nas vacinas contra a Covid-19: um RNA mensageiro (mRNA) é introduzido nas células imunes e, ao identificar uma infecção latente, ativa o HIV, tornando-o visível às defesas do corpo.

Apesar do avanço promissor, ainda existem obstáculos importantes. A técnica foi testada apenas em células isoladas no laboratório, o que significa que seu desempenho no corpo humano ainda é desconhecido. Além disso, não se sabe se o método consegue ativar todos os reservatórios virais nem se, ao acordar o vírus, o sistema imune será realmente capaz de eliminá-lo por completo.

“No final, uma grande incógnita ainda permanece: é necessário eliminar todo o reservatório para ter sucesso, ou apenas a maior parte? […] Só o tempo dirá.”
Jonathan Stoye
Retrovirologista
Pode Representar uma Cura?

Desenvolver tratamentos que atinjam diretamente as células imunes sempre foi um grande desafio. Até agora, nenhum sistema havia conseguido entregar um RNA mensageiro (mRNA) de forma eficaz dentro dessas células. Isso, no entanto, acaba de mudar.

Com o apoio da nanotecnologia, a equipe liderada por Paula Cevaal criou uma espécie de cápsula lipídica — uma bolha microscópica de gordura. Ela é capaz de transportar o mRNA para o interior dos linfócitos, as células brancas do sangue.

Portanto, a expectativa é de que, mesmo que a nova abordagem não leve diretamente à cura do HIV, essa mesma cápsula nanotecnológica possa ser usada para explorar outros tratamentos. Ela abre caminho para pesquisas promissoras não só contra o HIV, bem como contra outras doenças que afetam o sistema imunológico, como o câncer.

Referência: Veja Saúde.


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