Por ser um processo essencial nos primeiros meses de vida do bebê, a amamentação com leite materno é apontada como a única forma de alimentação necessária até o sexto mês de vida do neném. Nesse sentido, o aleitamento materno é fundamental para o crescimento, desenvolvimento e pode evitar diversos problemas futuros. 

Até o sexto mês de vida, as crianças não precisam tomar sucos, chás, nem mesmo água. O leite pode proteger contra doenças, prevenir a formação incorreta dos dentes e problemas na fala. 

A importância do leite materno 

Do mesmo modo, a vantagem da amamentação está na diminuição do risco de morte de crianças. Os números indicam que, crianças amamentadas exclusivamente com leite materno até os 6 meses tem um risco 41% menor de falecer do que crianças que são amamentadas com o auxílio de alimentos à base de água. 

O leite materno contém as vitaminas, minerais, açúcares, proteínas e gorduras que são necessárias para a alimentação saudável das crianças. Juntamente com o vários fatores imunológicos contra várias doenças, tais como diarréia, infecções respiratórias e alergias. 

Nos primeiros dias depois do parto, nomeia-se o leite de colostro. Com uma coloração amarelada, tem mais proteínas, menos gorduras e com uma riqueza em fatores de defesa. Dessa forma, o colostro é considerado a primeira vacina da criança. Após uma semana, percebe-se a produção do leite maduro, classificando-o em leite anterior e posterior. Inicialmente, o leite possui muita água, já o posterior é visto no final da mamada e é rico em gordura. 

Cuidados durante a lactação 

A mãe, durante a amamentação, precisa tomar alguns cuidados, principalmente no uso de drogas e álcool. Essas substâncias devem ser evitadas pois causam sérios efeitos colaterais ao bebê. 

Durante a amamentação, enquanto a mulher está amamentando, situações como fissuras, rachaduras, mastite, ingurgitamento e até a diminuição do leite ocorrem. Mesmo que causem muito medo das mães, principalmente nas que tiveram seu primeiro filho, medidas simples podem ajudar a evitar alguns problemas: 

• Fissuras e Rachaduras: Observe se o bebê está posicionado de maneira correta durante o momento do aleitamento e secar bem as amas.
• Ingurgitamento: Coloque o bebê para mamar mais vezes e faça a retirada manual do excesso de leite. 
• Mastite: Retire o excesso do leite e procure o médico se o quadro não melhorar em até 48 horas. 
• Leite secando: Coloque o bebê para mamar mais vezes. 

Contudo, as questões não são apenas simples. Por exemplo, mulheres com HIV positivas que estão realizando quimioterapia ou radioterapia, não podem fornecer seu leite aos filhos. 

Para um período tranquilo de gravidez e pré-natal, o acompanhamento com o ginecologista é muito importante, com as consultas em dia, indica-se os ultrassons ideais para esse período.