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Bebida pode Reduzir o Córtex Cerebral, Aponta Pesquisa

Estudos comprovam que o excesso de bebida pode reduzir o córtex cerebral, fazendo com que o órgão demore sete meses para se recuperar

 

Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, realizaram um estudo recente que, a princípio, utilizou Ressonância Magnética (RM) para medir a espessura do córtex cerebral após episódios de consumo excessivo de álcool.

Os resultados, então, revelaram que o córtex, cuja espessura normalmente varia entre dois e quatro milímetros, torna-se mais fino após uma bebedeira.

Surpreendentemente, o cérebro leva cerca de sete meses para que o córtex retorne à sua espessura original. Em outras palavras, isso indica um longo processo de recuperação após o consumo exagerado de álcool.

Como a Bebida pode Reduzir o Córtex Cerebral?

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O córtex cerebral definitivamente sofre um impacto devido ao consumo de álcool em excesso. Acima de tudo, essa região é responsável por funções cognitivas essenciais, como tomada de decisões, controle de impulsos e regulação emocional, por exemplo.

Um efeito comum, nesse sentido, é a redução na capacidade de tomar decisões racionais, acompanhada por um aumento na impulsividade. Isso ocorre porque o álcool interfere na comunicação entre as células nervosas, alterando o equilíbrio dos neurotransmissores que regulam essas funções.

Os efeitos, sobretudo, variam de acordo com fatores individuais, como quantidade e frequência do consumo, idade e estado geral de saúde, tornando cada caso único.

Impacto na Região do Hipocampo

O hipocampo é uma região cerebral essencial para o aprendizado e a memória, importante na formação, armazenamento e recuperação de informações. O consumo excessivo de álcool pode igualmente prejudicar o funcionamento dessa área, comprometendo essas capacidades cognitivas.

O álcool o afeta de várias formas, como ao interferir na comunicação entre os neurônios, danificar células cerebrais e reduzir tanto o volume quanto a atividade funcional da região. Esses impactos, assim, podem resultar em dificuldades para formar novas memórias, lembrar informações recentes e até recuperar memórias antigas.

Pesquisas indicam, do mesmo modo, que o consumo crônico e abusivo de álcool está ligado à redução no tamanho do hipocampo e em sua eficiência cognitiva. Isso pode causar problemas no aprendizado, menor capacidade de concentração e dificuldades de memória a longo prazo, ressaltando os riscos associados ao uso excessivo de álcool.

Referência: Jornal USP e Clínica Minas Gerais.


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