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Café Pode Prevenir Doença de Parkinson? Conheça o Estudo!

Saiba mais sobre uma importante descoberta de que o café pode prevenir doença de Parkinson e exercer um efeito protetor!

 

O Parkinson, em primeiro lugar, é uma doença progressiva e degenerativa que se caracteriza pela lentidão dos movimentos, tremores involuntários e rigidez muscular. Além de manter uma alimentação equilibrada, estudos recentes indicam que o consumo de café pode igualmente ter efeitos protetores contra essa condição.

Publicado na revista científica Neurology, o estudo revelou que a cafeína pode exercer uma ação neuroprotetora, ajudando, assim, a preservar os neurônios afetados pelo Parkinson.

Os pesquisadores observaram que, embora haja evidências prévias sugerindo uma associação entre o café e um menor risco de doenças neurodegenerativas, este estudo é um dos primeiros a quantificar biomarcadores de ingestão de cafeína antes do aparecimento da doença.

Análise: Café Pode Prevenir Doença de Parkinson

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Para conduzir o estudo, os pesquisadores analisaram dados de 184.024 indivíduos de seis países distintos — Suécia, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Espanha e Itália — que faziam parte do estudo EPIC. Trata-se de uma iniciativa abrangente que investiga a relação entre nutrição e doenças não transmissíveis.

Essa pesquisa específica, então, acompanhou os participantes por aproximadamente 13 anos. Como resultado, os casos potenciais de Parkinson foram identificados através de registros médicos e confirmados por especialistas

Os hábitos alimentares e estilo de vida foram avaliados, incluindo o relato do consumo de café em número de xícaras por mês, semana ou dia, e o volume diário medido em mililitros. Os questionários ainda abordaram tabagismo, consumo de álcool, nível educacional e atividade física dos participantes. Adicionalmente, uma análise minuciosa dos metabólitos primários da cafeína no sangue foi realizada para complementar as informações coletadas.

Quais os Resultados Obtidos do Estudo?

Entre os participantes do estudo, 308 homens e 285 mulheres foram diagnosticados com Parkinson. Segundo os pesquisadores, aqueles com maior consumo de café apresentaram um risco aproximadamente 40% menor de desenvolver Parkinson em comparação com os que não consumiam.

Apesar dos achados, o estudo é observacional, o que significa que demonstra apenas uma relação e não estabelece causa e efeito.

Em suma, o estudo validou o efeito protetor da cafeína no risco de Parkinson em uma grande coorte prospectiva. Foi confirmado o papel da cafeína usando bioamostras antes do diagnóstico de Parkinson em uma abordagem expossômica não direcionada.

Referência: CNN Brasil.

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